O companheiro José Monteiro da Silva, futuro Governador do Lions Clube, encaminhou-nos esta sugestiva imagem.
É muito significativa para a construção do entendimento inter-religioso entre os homens. Este é um grande exemplo a ser seguido!
A imagem teve um grande impacto sobre as redes sociais em poucos segundos. O ex-cardeal Jorge Bergoglio realizou um almoço com 15 líderes da comunidade judaica da Argentina, que desfrutaram de uma refeição KOSHER e cantaram em hebraico, na própria residência do Papa em Santa Marta, no Vaticano. Uma simples mesa redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso.
Algo diferente aconteceu na residência do Papa Francisco.
Os quinze líderes da comunidade judaica argentina, que tiveram a oportunidade de participar de uma reunião com o líder maior da Igreja Católica ficaram simplesmente entusiasmados.
O Papa recebeu-os como seus "irmãos" e tornou o almoço um momento "histórico".
O ex-cardeal Jorge Bergoglio sentou-se amigavelmente em uma mesa cercada por rabinos e líderes da comunidade judaica.
"Nada mais será igual. Na minha vida é algo inesquecível ", disse o presidente de uma entidade israelita que participou da reunião. "Ele tem um significado global da presença da comunidade judaica com o Papa."
Alguns dos participantes disseram ter a certeza de que foi a primeira vez que a comida Kosher foi servida, e que foi cantado em hebraico, no Vaticano.
Uma mesa simples e redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso.
"Hine ma tov Uma Naim shevet ahim gam Yahad" foi a música que foi cantada com o Papa, e é o fragmento de um Salmo de David que diz que "como agradável e bonito é irmãos se sentarem juntos. "
Talvez o momento mais emocionante, e que causou a espontaneidade que reflete esta fotografia tão cativante, foi quando o vinho de mesa Kosher foi compartilhado e fez com que todos brindassem um l'chaim (um brinde à vida).
(Itongadol/AJN/Rua Judaica).
Os quinze líderes da comunidade judaica argentina, que tiveram a oportunidade de participar de uma reunião com o líder maior da Igreja Católica ficaram simplesmente entusiasmados.
O Papa recebeu-os como seus "irmãos" e tornou o almoço um momento "histórico".
O ex-cardeal Jorge Bergoglio sentou-se amigavelmente em uma mesa cercada por rabinos e líderes da comunidade judaica.
"Nada mais será igual. Na minha vida é algo inesquecível ", disse o presidente de uma entidade israelita que participou da reunião. "Ele tem um significado global da presença da comunidade judaica com o Papa."
Alguns dos participantes disseram ter a certeza de que foi a primeira vez que a comida Kosher foi servida, e que foi cantado em hebraico, no Vaticano.
Uma mesa simples e redonda simbolizava um marco na história do diálogo inter-religioso.
"Hine ma tov Uma Naim shevet ahim gam Yahad" foi a música que foi cantada com o Papa, e é o fragmento de um Salmo de David que diz que "como agradável e bonito é irmãos se sentarem juntos. "
Talvez o momento mais emocionante, e que causou a espontaneidade que reflete esta fotografia tão cativante, foi quando o vinho de mesa Kosher foi compartilhado e fez com que todos brindassem um l'chaim (um brinde à vida).
(Itongadol/AJN/Rua Judaica).
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As
revelações do Embaixador
Cesar
Vanucci *
“A
guerra do Iraque poderia ter sido evitada.”
(José Mauricio Bustani, Embaixador do
Brasil na França)
Em
entrevista ao jornalista Paulo Moreira Leite, da revista “IstoÉ”, o embaixador
brasileiro na França, José Mauricio Bustani, faz revelações que ajudam a
entender como funcionam as coisas no terreno geo-político-econômico, neste
nosso mundo velho de guerra. Mostra a quanto pode chegar o poder de influência
das grandes potências em processos de decisão capazes de imprimir novos,
inesperados e indesejáveis rumos nas vidas de nações inteiras.
Bustani
é fundador e foi o primeiro diretor-geral da Opaq (Organização para a Proibição
de Armas Químicas). A instituição acaba de ser agraciada com o Nobel da Paz.
Por pressão dos Estados Unidos, o brasileiro foi afastado em 2002 do posto de
presidente, por sustentar a versão de que o Iraque não dispunha de arsenal de
armamento químico, nem tampouco representava ameaça à paz mundial, ao contrário
do que apregoava a Casa Branca nos momentos que antecederam a invasão daquele
país por tropas americanas e inglesas.
As
autoridades iraquianas, segundo Bustani, já estavam comprometidas com a Opaq no
sentido de aderirem ao pacto contra o emprego das armas químicas. É bom
recordar que tanto os Estados Unidos quanto a Rússia, signatários com outros 148
países do pacto em questão, possuem até hoje, na avaliação do brasileiro, algo
por volta, respectivamente, de 20% a 30% do arsenal que compuseram, ao longo
dos anos, nessa modalidade de engenhos de destruição. O fato demonstra a
suprema desfaçatez e incoerência da retórica que as superpotências adotam no
combate que alegam mover à disseminação de armamentos químicos.
O
diplomata brasileiro relata, com pormenores, o fato de haver sido procurado por
um representante estadunidense, John Bolton, com ultimato para que deixasse a
organização em 24 horas, devido à posição assumida na questão do Iraque.
Explica também que o então chanceler Celso Lafer, no governo FHC, confessou
saber que o governo dos Estados Unidos estava a exigir sua saída da Opaq, sem
que da parte do Itamaraty fosse promovida qualquer diligência contrária à
descabida pretensão. A ação de Washington mostrou-se eficaz. Numa inédita
conferência política, convocada pelos EUA, não prevista no estatuto da
instituição, a maioria dos países consultados cedeu à pressão norte-americana,
opinando contrariamente à permanência de Bustani no cargo. O número de votos
contrários foi quase igual ao de abstenções. O governo brasileiro de então
pouco fez pelo seu representante. Não demonstrou interesse em aglutinar votos
favoráveis junto a países da América Latina, Ásia e África. A destituição do
cargo, nos termos ocorridos, foi a única até hoje registrada num organismo
internacional. O diplomata brasileiro, inconformado, recorreu à Organização
Internacional do Trabalho. Teve ali ganho de causa, tendo sido contemplado com
uma indenização, doada integralmente à Opaq.
O Embaixador do
Brasil registra, ainda, no depoimento, “uma outra história que poucos
conhecem”. Mandou proceder, certo dia, por suspeitas de que estivesse sendo
espionado, uma varredura completa em seu gabinete na Opaq. Ao derrubar uma
parede, deparou-se, tomado de espanto, com um sofisticado aparato eletrônico,
na mais acabada configuração exibida nos filmes de espionagem, capaz de captar
qualquer tipo de conversação. Isso aconteceu à época em que, contrariando a
vontade do governo estadunidense, recusou-se a confirmar, por não constituir a
verdade dos fatos apurados, a existência no Iraque do formidando estoque de
armas químicas que a Casa Branca alegava existir naquele país e que deu origem
à devastadora guerra desencadeada pelo xerife Bush, com a prestimosa ajuda de
seu fiel aspençada, Toninho Blair. Guerra essa, como sabido, deflagrada em
contraposição a uma expressa recomendação da ONU e dos países membros dessa
organização. E que, depois da destruição do país invadido e do tétrico balanço
de vidas dizimadas, várias centenas de milhares sobretudo entre a população
civil, teve o “mérito” de instaurar o “invejável sistema democrático” hoje
vigente, mercê de Alá e do Pentágono, nos “pacificados” domínios do antigo
império persa.
Situação
“periclitante”
“A
situação vai mal. Péssima, abacadabrante.”
(Como
dizia o primo rico para o primo pobre)
Faço
aqui singela confissão. Estremeço todo nas bases, quando leio, ouço e vejo
manifestações de alguns festejados analistas econômicos, donos de apreciados
espaços na mídia, a respeito das perspectivas da pátria nossa, salve, salve. Só
eles mesmo, ostentando sempre no semblante, como marca registrada da espécie,
invejável pose doutoral, para nos fazer enxergar, com sua clarividência
oracular, a inimaginável e dorida realidade que tantos números e dados vindos a
lume teimam em negar!
Em
consequência do que insistentemente propagam tão abalizados comentaristas, profetas
hodiernos do apocalipse, surpreendo-me até, de quando em vez, mal comparando,
na pele de um cidadão grego comum, a viver as agruras e aflições produzidas
pelas informações desditosas com que é continuamente bombardeado acerca da
deterioração econômica e social ascendente de seu belo país, berço da
civilização ocidental. A situação, portanto, pelo que obsedantemente se proclama, caríssimos, está
mal, muito mal. Péssima, insuportável, abacadabrante, como costumava dizer em
divertido programa humorístico doutros tempos o Paulo Gracindo para o Brandão
Filho, nos saborosos diálogos do primo rico com o primo pobre.
Já
temos como certo que a produção de veículos no país, conforme registros da
Anfavea, bateu novo recorde em 2013. As montadoras colocaram em circulação mais
de 3 milhões e setecentos mil veículos, quase 10 por cento a mais do que em
2012. O índice de crescimento foi maior no tocante aos itens caminhões, ônibus
e utilitários. Os fabricantes apostam largado em produção ainda superior no ano
em curso. O presidente mundial da aliança Renault-Nissan declarou, a propósito,
que nosso país será em 14 o foco estratégico de sua empresa. Os cálculos feitos
são no sentido de que os produtos da montadora, compreendendo na atualidade
participação de 2.2% no consumo geral, cheguem breve aos 5 por cento.
Enquanto
a mesma Renault-Nissan anuncia para o primeiro semestre o início das atividades
da fábrica de motores em seu complexo industrial de Rezende, RJ, a Toyota acusa
em comunicado que 2013 foi o ano de seu melhor desempenho no Brasil. O índice
de crescimento na produção foi de apenas, tão somente, 55 por cento. Já a Fiat
faz questão de registrar outra elevação de investimentos neste país que
comentários frequentes na tevê e jornais
garantem em condição econômica quase caótica. Em Pernambuco, despejará 1 bilhão
e 500 milhões direcionados para o desenvolvimento de novos modelos de carros.
Noutra
vereda da caminhada brasileira, toma-se conhecimento também de que a carga
geral de consumo de energia, refletindo incremento nas atividades gerais,
cresceu 4 por cento no ano deixado para traz. A revelação coincide com o
anúncio de que a produção de soja em terras brasileiras será maior do que o
inicialmente previsto. Passará a casa das 90 milhões de toneladas, com prenuncio
de que a demanda interna retenha 40 milhões, ficando o restante à disposição
das encomendas externas, com a certeza assegurada de que a China abocanhará
parte considerável desses estoques. Outro registro expressivo ligado a
sojicultora brasileira é o que diz respeito à lucratividade recorde alcançada
na produção pelo sétimo ano consecutivo. A área destinada ao cultivo de soja
cresceu 8.5 milhões de hectares. Apenasmente 41 por cento. De outra parte, a
CONAB prevê na safra de grãos do período um incremento de 5.2%, com quase 200
milhões de toneladas colhidas. Quase mil toneladas/habitante, índice
dificilmente igualado pela maioria dos países no tocante a produtos agrícolas
essenciais.
A
performance nacional na produção de grãos repetiu-se em Minas, que vai colher
safra recorde, segundo indicadores da CONAB. Recorde histórico também foi
registrado, em 2013, na produção de açúcar: quase 600 milhões de toneladas.
Aumento de 11.82% face aos resultados de 2012.
Voltarei,
na sequencia, a essa palpitante questão. Ou seja à história das nuvens espessas
que espreitam os horizontes brasileiros – a aceitar-se a cantilena apregoada
por um punhado de prestigiosos analistas da mídia - e dos números e dados que,
em contraposição a essas agourentas previsões, têm sido estampados sobre o
andamento positivo das atividades produtivas brasileiras. Anoto, para ciência
do leitor, que os indicadores até agora apontados e os que estão ainda por ser
divulgados foram extraídos, todos eles, de edições recentes do nosso “Diário do
Comércio”.
A
situação real do país
“Somos
um dos raros países em que o nível de vida
da
população não recuou (...) em meio a uma grave crise.”
(Presidenta Dilma Rousseff)
Quem
tem olhos pra enxergar, ouvidos pra ouvir, quem sabe manter os aparelhos de
percepção pessoal devidamente sintonizados nos lances econômicos e financeiros
relevantes está calvo de saber da existência, cá dentro e lá fora, de um
pessoal escancaradamente empenhado em projetar do Brasil uma imagem
catastrofista que nada tem a ver com nossa pujante realidade.
A
“caminhada vertiginosa” do país no “indesviável” rumo ao despenhadeiro, volta e
meia retratada por algumas vozes na mídia local e internacional, ou pelas
inclassificáveis agências de classificação (o trocadilho saiu em querer), com
suas estranháveis análises, que fazem o gáudio da megaespeculação financeira, é
desmentida a cada passo pela linguagem eloquente dos números e dos fatos.
Ninguém que se contraponha a essa postura derrotista, inconsequente e longeva
revela-se disposto – claro está – a sustentar, simploriamente, que tudo anda
correndo às mil maravilhas por estas bandas do sul do Equador. A negar a
volumosa carga de problemas cruciais a serem atacados na luta pela implantação
de uma Nação mais igualitária, mais justa, mais fraterna.
Mas
o que ninguém em sã consciência tem receio de admitir é a distância
incomensurável, de fácil comprovação, entre as manjadas profecias do
“cataclisma iminente” e as importantes conquistas feitas recentemente no
enfrentamento dos desafios suscitados pela colossal dívida social acumulada ao
longo de bom pedaço de nossa história. Os registros positivos se enfileiram.
São de excelente tamanho para desfazer o desenho grotesco traçado na arenga
morbidamente pessimista da turma do contra.
Não
há como ignorar os sinais de satisfatória estabilidade econômica, de razoável
controle inflacionário, de crescimento animador das taxas de emprego (em 2013,
atingimos o menor índice de desemprego da história), dos ganhos significativos
de renda. Uma multidão incalculável foi retirada, de poucos anos pra cá, dos
domínios da pobreza aviltante, ascendendo a um novo patamar de desenvolvimento.
Isso concorreu para que fossem saudavelmente fortalecidos movimentos
reivindicatórios no sentido da aceleração de mudanças capazes de virem a
assegurar padrões de serviços melhores a todas as classes.
Como
disse Dilma em sua fala de fim de ano, “somos um dos raros países em que o
nível de vida da população não recuou ou se espatifou em meio a uma grave
crise”. Com programas como o “Mais Médicos”, o “Minha Casa, Minha Vida”, o
“Pre-Sal”, “nosso passaporte para o futuro”, com recursos a serem canalizados
majoritariamente para a educação; o Prouni e outros projetos educacionais, que
abrem chance a milhões de matrículas no ensino superior; com a implantação de
dezenas de novas Universidades e Escolas Técnicas; com o programa das cotas
escolares; com projetos grandiosos contemplados no PAC – as usina de Belo Monte
e de São Luiz do Tapajós, a fábrica de amônia da Petrobras, em Uberaba, Minas,
entre outros -; com os bem sucedidos leilões dos aeroportos e em áreas
rodoviárias e portuárias; com os anunciados leilões, concernentes a projetos de
magnitude, na esfera da produção de energia elétrica; com a democracia
funcionando a pleno vapor, o Brasil já deu e deverá continuar dando saltos
significativos na tentativa de invadir o futuro.
Os
indicadores negativos que despontam em nossa paisagem social, muitos deles sem
dúvida bastante doridos, não podem constituir, de modo algum, fundamento sólido
para alimentar essa onda sistemática e desabrida de insanável pessimismo. Nada
nessas conclusões precipitadas representa a verdade do que nos está sendo
acenado no porvir. Tais manifestações traduzem avaliações equivocadas da vida
brasileira, formuladas por minorias desapartadas do sentimento nacional.
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