Páscoa permanente
Juvenal Arduini
"Páscoa é passagem interminável. É sequência continua.
É ritmo de crescimento. É universo amplo.
É concentração teológica. Páscoa integra múltiplas
dimensões. É síntese de valores cristãos."
Albert Einstein
"Algumas coisas são explicadas pela ciência, outras pela fé. A páscoa ou pessach é mais do que uma data, é mais do que ciência, é mais que fé. Páscoa é amor."
Magnífica Convenção
Cesar Vanucci *
“Continuemos doando serviços para que possamos
ganhar mais vida!”
(José Leroy
Silva, governador do Lions).
Caldas
Novas, Goiás, com seu magnifico complexo hoteleiro, provido de parques
aquáticos sem similares, foi palco no período de 9 a 13 de abril de memorável
evento. O Distrito LC-4 do Lions Clube, sediado em Belo Horizonte, com
ramificações em diversas regiões do Estado, promoveu ali mais uma de suas
famosas Convenções anuais. Cerca de duas mil pessoas desfrutaram da esmerada
programação estruturada pela comissão organizadora do conclave, liderada pelos Companheiros
Leões Ary Vieira Costa e Lane Lourdes, do Lions BH Carmo-Sion.
A
promoção, como sempre acontece, foi marcada por estudos, debates, troca de
experiências, balanços das realizações sociais e culturais efetuadas pelos
clubes, saudável congraçamento, muito lazer e manifestações culturais. Eleições
cercadas de intensa vibração apontaram os novos dirigentes do movimento para o
período leonístico 2014/2015. O Companheiro Leão José Monteiro da Silva (Companheira
Leão Neuza Ribeiro Viana Monteiro), do Lions BH-Floresta, foi eleito
governador. Carmem Lúcia Camargos Redoan (Companheiro Leão José João Redoan), do
Lions Pompeu, e Maria Jorge Abrão de Castro (Companheiro Helcio de Matta de
Castro), do Lions BH-Ouro, foram escolhidas primeira e segunda vice-governadoras,
tornando-se aptas a gerirem os destinos do Distrito LC-4 nos anos leonísticos
subsequentes.
Com
magistral desempenho, fazendo jus a calorosos aplausos, a Companheira Leão
Selma Aragão, ex-governadora do Distrito LC-1 (Rio de Janeiro), foi a oradora
oficial da Convenção. O ex-governador Antônio Carlos Tozzi, do Lions
BH-Itacolomi, proferiu brilhante e aplaudida palestra.
A
Academia Mineira de Leonismo conduziu a cerimonia relativa ao tradicional concurso
de Instruções Leonisticas, que agregou este ano número recorde de trabalhos.
Os
clubes de melhor performance nas atividades programadas foram agraciados com
troféus. Um desfile com música e balões coloridos pelo centro de Caldas Novas
assinalou outro momento de confraternização do Lions com a comunidade caldense.
O
governador do Distrito LC-4, José Leroy Silva (Companheira Leão Sandra Cury)
registrou, a propósito do magno certame, que teve como tema “Lions e eu” e como
slogan “Vivendo Lions”, as seguintes sugestivas palavras: “Vivemos momentos
especiais de confraternização, recheados de muito companheirismo, alegria,
carinho, amor, fraternidade, paz e descontração (...), desfrutando as
maravilhas de Caldas Novas, com suas paisagens naturais de beleza inigualável,
(...) e renovando nossas energias para que possamos servir com eficiência e
entusiasmo nossos irmãos mais carentes”.
A
jornada cumprida pelo Lions em Caldas Novas constituiu um marco expressivo na
historia da instituição. Para o êxito alcançado muito concorreu o esforço
despendido pelo governador Leroy e membros da comissão organizadora. Além do já
citado coordenador geral, Ary Vieira Costa, os casais de Companheiros Leões
Eduardo Gomes Goulart (Helena Rosa), Clebert José Vieira (Vera Lúcia), Mauro
Magno Viana (Rosely Maria Viana), Edmar Moreira Ferreira (Elzari Batista), José
Francisco Gomes (Maria Stela R. Gomes), João Eugênio Coelho ( Regina Maria),
Milton Alves de Deus (Maria Helena), Juarez Mario de Azevedo (Erline Maria),
Carlos Foster Ferreira (Mariza Carvalho), João Batista Moreira Filho (Maria Aparecida),
José Redoan Filho (Carmem Lúcia).
Os
promotores da Convenção honraram-me com a indicação de meu nome para patrono do
evento.
Na sessão solene de
abertura, realizada no Centro de Convenções de Caldas, dirigi a palavra aos
convencionais.
Pronunciamento do Patrono na Convenção do Lions
Foi
este o pronunciamento por mim feito na Convenção do Lions recentemente
realizada em Caldas Novas.
Eis-me
aqui no desfrute da honrosa condição de patrono desta Convenção.
Um
magno conclave estruturado com competência e esmero pelo nosso líder maior,
governador Leroy, apoiado pela Sandra, e pelo infatigável e competente
companheiro Ari, coadjuvado pela Lane, à frente de um pugilo de titulares da
valorosa seleção do Lions.
Tocado
pelas meigas emoções desta feérica festa de congraçamento, devo confessar, em
boa e leal verdade, que considero bastante justa a homenagem que se me está
sendo prestada.
Não
queiram, por favor, inferir destas singelas palavras um impulso egolátrico.
Tenho
plena consciência; estou calvo de saber, como se diz na saborosa linguagem das
ruas, o verdadeiro sentido da manifestação.
Sei
que o alvo da distinção não é este desajeitado Companheiro, alguém que se
orgulha de ostentar no currículo o registro de uma lida leonística esticada por
mais de meio século.
O
galardão está sendo conferido a um punhado de personagens ilustres.
Gente
com contribuição inestimável no processo de construção humana e cultural.
Os
patronos da Convenção são os Acadêmicos da Academia Mineira de Leonismo.
O
atual presidente da Academia entra no enredo apenas como Pilatos no Credo.
A
homenagem bebe inspirações na circunstância de a Academia ser reconhecida,
pelos círculos intelectuais mineiros, graças ao trabalho executado e as propostas
nobres que defende, como órgão dinâmico, depositário de conhecimentos
preciosos, guardião sereno de saberes acumulados.
Tudo
que a Academia faz tem tudo a ver com os ideais humanísticos.
Vertente
cultural do Lions, a Academia coloca suas ações sob o primado do Espirito.
Isto
leva a constatações cintilantes.
Na
visão acadêmica, o nosso Lions é uma clareira ecumênica e democrática, onde nos
entregamos a reflexões e debates que ajudem a propagação das crenças que
cultivamos e que conferem dignidade à aventura humana.
O
nosso Lions é um Clarão de Esperança, com iniciativas voltadas para a celebração
perene da Vida.
Agentes,
por conseguinte, da Esperança, os Leões não podemos perder jamais a confiança
na Humanidade.
Sabemos
avaliar os fatos com realismo, não desconhecendo a força avassaladora das
emoções, das fragilidades, das paixões mundanas.
Não
podemos ignorar os problemas de comportamento e de relacionamento humanos.
Mas
nem por isso nos furtamos a dar nossa contribuição, no plano das ideias e
ações, para resgates essenciais no sentido da evolução, do desenvolvimento e da
paz.
Espreitam-nos
constantemente questões complexas, desafios colossais.
Em tudo quanto é canto os seres humanos nos
defrontamos com cenários perturbadores.
Os
cenários inquietantes apontam-nos para: o terror das guerras; as guerras do
terror; os conflitos tribais; o tráfico de drogas; o tráfico de seres humanos;
as tremendas desigualdades sociais; os preconceitos aviltantes de toda ordem;
as insolências das nações mais poderosas; o racismo dilacerante; as contínuas
agressões aos direitos humanos; a fanatíce fundamentalista (religiosa e
politica), que dificulta o diálogo entre contrários; a violência urbana; a
corrupção; a ganância sem entranhas; os atentados incessantes à Mãe Natureza.
Tudo,
tudo lá fora e aqui dentro, passa-nos, não poucas vezes, a amarga sensação de
nos acharmos envolvidos por espessas trevas.
Nesta
precisa hora é que a Esperança, um dom infinito, um impulso generoso da alma,
assoma forte em nossas mentes e corações.
No
fundo, no fundo, precisamos, os homens de boa vontade, preservar nossos
melhores ideais e não nos identificarmos com o lado nebuloso das vivências cotidianas.
A
escuridão não é uma força que obrigue ninguém a carregar ódio e descrença insanável
na alma.
Não
é força capaz de confrontar a Luz.
É,
na verdade, ausência da Luz.
A
milenar sabedoria indiana, projetada na palavra de um grande pensador, Sai
Baba, esclarece que o planeta vem sendo alvo de transformações profundas.
Entramos
num processo de vibração energética bastante acelerada, que afeta todo o Mundo
e ganha intensidade em emoções e pensamentos liberados por todos nós.
Promana
disso tudo uma claridade ofuscante, gerada por um novo estágio da Consciência.
Talvez,
ao contrario do que tanto se afirma, não estejamos atravessando momento de
penumbra asfixiante, mas de luminosidade.
A
Luz emanada desse estágio de elevação do Espirito é mais copiosa do que em
qualquer outro patamar da Historia.
Uma
comparação sugestiva é trazida à nossa reflexão.
A
troca de uma lâmpada de 40 watts por outra de 100 watts no quarto de despejo
leva a gente a enxergar no lugar sinais de desordem e de sujeira que nem de
leve imaginaríamos pudessem existir.
A
luminosidade abundante tem o condão de expandir nossa percepção para ilusões, engôdos, mentiras, mitos equivocados, que não vinham sendo, ao longo do tempo, lançados
no lixo, mas empurrados para debaixo do tapete.
Somos
convocados, como Agentes da Esperança, a arrumar o quarto de despejo.
A
arregaçar as mangas e promover limpezas que escorracem as situações
indesejáveis.
A
mudança poderá ser dorida por conta da volumosa carga de emoções estocadas no
curso da caminhada.
O
bom senso aconselha que aprendamos a assimilar em plenitude esta vibração
energética positiva posta a circular.
Em assim procedendo, ficaremos em condições de
poder usufruir o privilegio de vivenciar uma transmutação consciencial jamais
imaginada, atuando a um só tempo como protagonistas e Agentes das
transformações.
Meus
companheiros, gratíssimo por todas as inolvidáveis emoções de mais esta festa
de celebração da Vida.
Uma
magnifica Convenção para todos, com um amorável congraçamento, muita
criatividade e labor!
Palavra
de Leão!
Sueltos (II)
Cesar
Vanucci *
“Suelto:
pequeno comentário jornalístico
sobre
assunto do dia”. (Dicionário Aurélio)
Pesquisa escancara
preconceito. Atordoante constatação: a sociedade
brasileira dá demonstrações inequívocas de machismo e preconceito em
elevadíssimo grau, numa consulta promovida pelo IPEA (Instituto de Pesquisa
Aplicada). Os cidadãos ouvidos, na maior parte, surpreendentemente, do sexo
feminino, deixam extravasar reações de chovinismo machista típico da era
medieval. Para pasmo geral, 65,1% partilham do ponto de vista de que mulheres
exibindo partes do corpo em “vestes impróprias” merecem, sim, ser atacadas.
Admitem, também, que se as mulheres “soubessem se comportar” o numero de
estupros fatalmente cairia. Concordam ainda que “existem” dois tipos de
mulheres: mulheres decentes, pra casar e constituir família, e mulheres para
“gandaias”. Valha-nos Deus, Nossa Senhora!
A tal “agência de
risco”.
A acolhida calorosa dispensada por alguns setores e personagens da vida
brasileira às “papagaiadas” da “agencia de risco” S&P (Standar &
Poor’s) sobre a economia brasileira reavivam em minha mente um palpite
danado de infeliz de prestigioso politico brasileiro de décadas atrás.
Refiro-me ao ex-governador baiano Juracy Magalhães, que chegou a ter o nome
cotado, em certa ocasião, a concorrer pela UDN à Presidência da República. Num
arroubo retórico, ele cunhou uma frase marcante: “O que é bom para os Estados
Unidos é bom para o Brasil!”. Todos
estamos fartos de saber, estribados num bocado de experiências, às vezes
doridas, que não é e nunca foi bem assim. A frase suscita compreensível critica.
Mas, pera lá, por que está sendo mesmo ressuscitado o pronunciamento do
político da “boa terra”? Resposta por partes. Comentei, dias atrás, que muita
gente andou estranhando a omissão midiática em registrar um episódio danado de
desabonador a respeito da tal agência de risco que “rebaixou” as notas de
desempenho do Brasil e de um punhado de empresas nacionais. O fato é que a
agência está sendo processada em sua terra natal pelo governo, devido à sua
cumplicidade com as organizações criminosas que aplicaram o estrondoso golpe da
“bolha imobiliária”. Diante disso, imaginei que uma forma nova, mais
apropriada, de enunciar a frase famosa de Juracy poderia ser esta: “O que “não
é bom” para os Estados Unidos será que é bom para o Brasil?” E aí?
O sumiço do
avião. O misterioso
desaparecimento do avião de passageiros malaio no Oceano Índico continua
suscitando, por parte dos especialistas em aeronavegação, as mais variadas
explicações. Fora do meio aeronáutico, já houve até, em círculos exotéricos,
quem ousasse apontar o episodio como um clássico exemplo do chamado fenômeno de
abdução ufológica. Não vi, até aqui ainda, ninguém levantar outra hipótese
extrema: a derrubada do aparelho por um míssil, intencionalmente ou por
equivoco. Alguns anos atrás – a memória velha de guerra garante – coisa grave
assim andou pintando no espaço aéreo. Em consequência de clamoroso ato hostil
de uma aeronave de guerra.
Enquanto isso,
no Egito... As acontecências
no Egito são tão ou mais graves do que as da Ucrânia – ameaçada pelo
expansionismo russo – ou da Venezuela - fragilizada pelas arbitrariedades
cometidas por governantes populistas desarvorados. Mas, as lideranças mundiais
parecem nem um tiquinho dispostas a encarar os fatos da terra dos “faraós
fardados” com a ênfase critica que fazem por merecer. Essa assustadora historia
das várias centenas de adversários do regime militar condenados à morte lembra
“paredon” cubano dos anos 50. Um horror!
Um comentário:
Seu estilo arrebata/Vai ás alturas/
Molha o chão,planta a semente/
Enquanto eu,planto batatas....
Brincadeirinha pra sair do sério Abr
Arahilda
Muitas alegrias e santa páscoa
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