sexta-feira, 27 de junho de 2014



XXV Encontro Cultural da Academia 








Homenagem do Lions Clube


Em assembleia festiva que congregou mais de cem pessoas, realizada no dia 14 de junho, na sede do Distrito LC-4 da Associação Internacional de Lions Clubes, em Belo Horizonte, o governador do Lions Jose Leroy da Silva homenageou pessoas que ajudaram seu trabalho na gestão administrativa que se encerra. Eu fui distinguido na oportunidade com uma placa de reconhecimento por ações desenvolvidas em favor da causa leonística. O deputado Adelmo Carneiro Leão, Vice-Presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi outro dos agraciados. 


Na foto aparecem,além do homenageado, 
o Governador Leroy e esposa Sandra Cury.





                  Nesta foto, em primeiro plano aparece a segunda vice do Lions, Maria Jorge Abrão de Castro.  


            
 O milagre e a expectativa de caos
Cesar Vanucci* 

“Tudo está funcionando bem”
 (Mike Lee, um dos maiores nomes do marketing mundial, sobre a Copa)



 “Le Monde” define o sucesso da Copa, tendo em vista a alardeada “expectativa de caos”, como um verdadeiro “milagre brasileiro”. Mas a que “caos” estará mesmo se referindo o jornal francês? A resposta salta aos olhos. “Um caos” de deslavada mentira, pura ficção, mórbida embromação. “Caos” inventado para desacreditar o Brasil. “Caos” nascido de capciosas interpretações da vida brasileira. De uma visão falsa, distorcida, do jeito de ser brasileiro. E quem será mesmo que andou ousando, irresponsavelmente, por largo espaço de tempo, alimentar para consumo interno e externo esse descabido vaticínio, hein? Os de sempre. A tresloucada turma do contra. Um pessoal que não consegue disfarçar, por cega paixão politica, ou por qualquer outro fator anômalo pessoal, seu desconforto diante dos caminhos trilhados no processo civilizatório deste país. Fingindo desconhecer nossos esplendidos avanços nos planos cultural, econômico e social, esse tipo de gente mantem olhar fixo, de forma obsedante, em algumas coisas negativas, apontadas por eles como “exclusividade nacional”, não como fatos perturbadores de um mundo sabidamente em convulsão. Contemplando o mar - tenho insistido nisso – a “turma do contra” só encontra palavras para falar de enjoo. Trata-se, cá pra nós, de um amontoado de viventes de baixo astral não comprometido bulhufas com o sentimento nacional.

Mudança de regras. A FIFA vai ter que ceder. Quanto mais cedo melhor. O formidável aparato tecnológico hoje disponível para acompanhamento, a tempo e a hora, dos lances nos gramados deixa expostas as fragilidades detectadas desde sempre nas arbitragens. Não dá mais pra segurar. Os equívocos registrados nas marcações dos juízes – marcações estas ancoradas no apito e na bandeirinha acenada – são por demais frequentes. O efeito sobre os resultados dos prélios é obviamente danoso. Os estragos, irremediáveis. O controle eletrônico recém-implantado, que acusa a ultrapassagem da brazuca na linha demarcatória das traves, representa avanço elogiável na busca do aprimoramento das arbitragens. Encoraja iniciativas mais ousadas. Acena com a perspectiva de que o experimento tecnológico chegue  mais longe. Estenda-se a outros espaços das disputas. O “dogma” da infalibilidade do juiz parece - vistas assim as coisas - com os dias contados. Já está passando a hora – como não? – de se recorrer, nas competições, à ajuda de instrumentos eletrônicos capazes de eliminar erros grosseiros no apito, produzidos por falhas humanas. E já que se está a falar em aprimoramento de regras, que tal os especialistas atentarem também para fórmulas que venham “flexibilizar” a chamada “lei do impedimento”? A norma vigente dá vaza, amiúde, a dúvidas e confusões, enfeando, também, por vezes, as evoluções coreográficas nas quatro linhas. 

Passeatas e vandalismo. É unânime entre as pessoas esclarecidas o reconhecimento de que o benfazejo regime de liberdade vivido pela pujante democracia brasileira faculta o direito a manifestações ordeiras de rua, para denuncias e reivindicações. Tal entendimento rechaça, naturalmente, as ações de vandalismo orquestradas por minorias anarquistas.   A opinião pública coloca-se em tremendo desconforto quando assiste na televisão cenas em que manifestantes, aparentemente distanciados dos tumultos, protestam contra a atuação de agentes da lei dando voz de prisão para elementos que, comprovadamente, carregam “coquetel molotof" na mochila ou são flagrados tombando e ateando fogo em viaturas. Está na cara que isso não pode ser, definitivamente, tolerado. Não há como deixar por menos.  O nome correto a ser aplicado a tal tipo de reação é banditismo. 
                  

                


Cartomantes do pessimismo
 Cesar Vanucci*
  Felizmente é a minoria,  é gente que não tem amor à pátria,
ao próximo nem a si mesmo.” (Dulce Johann de Resende, leitora)


Os plantonistas do desalento chutam mal à beça. Nos prélios das previsões – danado de bom para o Brasil! – só marcam gol contra. Cansaram de apregoar que não dispúnhamos, jeito maneira, das mínimas condições para fazer uma Copa nos devidos trinques; que os estádios não ficariam prontos a tempo; que a logística de apoio não funcionaria etecetera e tal... 

 Estão sendo agora forçados, toda hora, em tudo quanto é lugar, em tudo quanto é idioma, a ouvir das levas de turistas que vieram para os jogos que o país vem se saindo esplendidamente bem na empreitada assumida. Dispõe hoje do mais completo, do mais bem apetrechado, do mais lindo conjunto de arenas deste planeta futebolístico. Acha-se provido de um complexo de aeroportos do melhor nível, que dá vazão satisfatória para os fluxos dos turistas em circulação.

Os plantonistas do desalento comportam-se costumeiramente mal, não é de hoje, nos destrambelhados diagnósticos que arriscam fazer. Apostaram, valendo-se de raivosos comentários, no fracasso retumbante do Bolsa- Família. Perderam feio a aposta.
Espinafraram, a mais não poder, vaticinando tragédias irreparáveis, o programa “Mais Médicos Para o Brasil”. Deram outra vez, estrepitosamente, com os burros n’água.

Garantiram que o racionamento de energia elétrica seria drama inevitável. Na Copa, os estádios e os complexos hoteleiros ficariam mergulhados no breu. Nada disso, evidentemente, se confirmou.
Para eles, o “Minha Casa, Minha Vida”, projeto “ demagógico e de cunho bolivarista”, estava irremediavelmente fadado ao insucesso. O projeto tornou-se, ao contrario disso, uma referencia mundial. Copiam-no como exemplar empreendimento social, por esse mundo afora.

Asseguravam também que as cotas raciais e demais projetos de democratização do ensino, “todos, evidentemente, de caráter populista vulgar”, jamais dariam certo. Não só estão dando certo, como se transformaram ainda em modelo internacional de política de inclusão social bem sucedida.

Tem sido sempre assim no tocante a essas ondas periódicas de presságios agourentos. A postura de descrença permanente, ancorada em desmedido fervor, nas potencialidades e virtudes brasileiras, tornou-se o esporte predileto, nas pelejas cotidianas na vida nacional, desses manjados e frustados cartomantes do pessimismo.


ez do leitorRecebi, a propósito do comentário “A Copa vai bem, obrigado” as amáveis mensagens abaixo reproduzidas.
“Leio sempre seus textos. Felicito-o pelo "A Copa vai bem, obrigado", de hoje, pela honestidade e coragem de discordar da mídia comprometida com interesses (nem tão) ocultos. Na mesma linha do seu raciocínio, veja na Globonews o carão que a jornalista da BBC passou no Diogo Mainardi.
Tenha um bom fim de semana. Seu leitor, J. Raimundo Bechelaine”
  
“Hoje, 21 de junho, sua crônica invadiu meu dia como um raio de sol. Trouxe-me alegria e ânimo. Gostei muito e quero lhe cumprimentar. Como gostaria de ouvir e ler mais e mais palavras inteligentes de jornalistas e pensadores, líderes e escritores que se comprometem com a verdade e com o progresso,  que amam a pátria e trabalham para o Bem Geral dos povos! Estou seguindo a Copa, apreciando as maravilhas, a alegria e educação, a ordem, os rituais... Que momentos elevados venho presenciando e vivenciando! Sei que toda essa confraternização repercute no mundo inteiro, na atmosfera... É uma energia positiva imensa que abençoa a humanidade, principalmente a quem estiver receptivo. Por que não ser um elo nessa corrente? Sou grata a jornalistas como você,  Cesar Vanucci, que trazem mensagens que tentam abrir os olhos do leitor para enxergar o positivo. É verdade que nosso país, assim como o mundo, não é um paraíso. Mas “a Natureza não dá saltos”, é bom não esquecer a história, o passado. Tenho 70 anos. Posso afirmar com minha experiência que nosso país está muito melhor que no passado. Por nascimento fiz parte da classe de agricultores (no Rio Grande do Sul) e da classe dos professores como adulta, esposa de um professor aqui nas Minas Gerais desde 1967. A Educação nunca foi grande beleza aqui no Brasil, nem a Saúde. Mas já houve tempos piores. Mas também não se morre de fome. A verdade é que o brasileiro, uma parte, abusa da liberdade. O ser humano,  um “eterno insatisfeito”, olha pouco para dentro de si mesmo, enxerga pouco os bens conquistados, quer sempre e mais. Falta amor e gratidão. Felizmente é a minoria,  é gente que não tem amor à pátria, ao próximo nem a si mesmo. Virou moda aqui no Brasil criticar, protestar, por isso digo que há abuso de liberdade. Esses “insatisfeitos”, esses pessimistas, enxergam mais o lado negro das coisas. Como esquecer os tempos da ditadura? Como não lembrar que a dívida externa brasileira foi liquidada? E outras coisas mais. Por que os insatisfeitos não procuram conhecer outros países, viver por lá para comparar? Senhor jornalista, espero não estar lhe cansando e “roubando” seu precioso tempo. Seu texto animou esta “escrevedora” que anseia por uma humanidade mais feliz, por um “Brasil Pátria Amada” por nós todos. Dulce Johann de Resende”.

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