POSSE DE VANUCCI NA PRESIDÊNCIA DA
AMULMIG
A Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, por sua Presidente Elisabeth Fernandes Rennó de Castro Santos, tem o prazer de convidar V.S.ª e Família para a Sessão Solene de Posse da nova Diretoria da entidade para o biênio 2016-2018, tendo como Presidente o Acadêmico Cesar Vanucci.
A cerimônia será realizada no dia 19 (dezenove) de julho de 2016, terça-feira, às 16 (dezesseis) horas, na sede da Academia, na Rua Agripa de Vasconcelos, 81 – Mangabeiras, Belo Horizonte, Minas Gerais.
A
data-limite de
Chico Xavier
Cesar
Vanucci
“O
homem começaria a terceira guerra, mas quem
iria termina-la seriam as forças telúricas da
Natureza.”
(Chico Xavier)
Numa
palestra feita, ano passado, em encontro nacional dos governadores distritais
do Lions Clube, focalizando o tema “Admirável mundo novo: reflexões sobre a
fascinante aventura humana, suas venturas e desventuras”, aludi, de passagem, a
uma fala profética de Chico Xavier. O carismático líder religioso alertava para
os riscos de uma catástrofe universal, com indicação de data-limite para que
pudesse acontecer uma reação ajuizada da humanidade no
sentido de conter a onda de desvarios praticados. O registro relativo a essa
manifestação, desacompanhado de detalhes mais elucidativos, foi reproduzido
neste espaço do “DC” frequentado pelo reduzido, posto que leal, grupo de
leitores deste desajeitado escrevinhador.
Eis
que, agora, numa excelente reportagem de Luciano Lopes, com colaboração de
Cristiane Mendonça, estampada na esplêndida revista “Ecológico”, revejo o
palpitante assunto enriquecido com informações e depoimentos que vale a pena
conhecer. Não resisto à tentação de repassá-lo de forma resumida, recomendando
a quem venha se interessar por mais dados a consultar a publicação mencionada
(“Ecológico” nº 90).
Na
busca do “Chico ecológico”, os autores da reportagem mantiveram contatos com
pessoas de sua convivência mais próxima. Célia Diniz, de Pedro Leopoldo, terra
natal de Chico, lembra uma frase de autoria dele que aponta a religiosidade
como elemento valioso para se reverter a ignorância face às questões naturais:
“Sem Deus no coração, as futuras gerações colocarão em risco o futuro do
planeta. Por maior que seja o avanço tecnológico é impossível para o homem
viver em paz sem que a ideia de Deus espelhe suas decisões”.
Essa
linha de raciocínio se desdobra noutra afirmação do famoso sensitivo: “Se nós,
cristãos, estivéssemos atentos à preservação dos valores do espírito (...), a
poluição da Natureza, nas cidades e nos campos, não seria hoje esse flagelo que
está tomando vulto no seio metropolitano. Se nos respeitássemos segundo a Lei
Áurea – não deseje para o seu vizinho aquilo que você não deseja para si mesmo
–, a poluição talvez nem chegasse a existir”. (...) “Se todo o mundo
industrial, todo o campo da educação, todos os grupos sociais e valores que
presidem o progresso humano estivessem, quem sabe, condicionados à regra áurea,
estaríamos em paz”.
Noutra
reflexão, Chico prega a necessidade de se estabelecer uma consciência coletiva vigorosa
em torno da preservação do meio ambiente. Assevera: “Antes de o homem surgir na
superfície do planeta, o vegetal (...) seguia as leis existentes. Como usufrutuários
do universo, saibamos, assim, que toda ação humana contrária à Natureza
constitui caminho ao sofrimento. Retiremos dos cenários naturais as lições
indispensáveis à nossa vida. Somos interdependentes”.
E
quanto “à data-limite”? Documentário com tal título, dirigido por Fábio
Medeiros, com produção executiva de Juliano Pozati e Rebeca Casagrande, mostra
Chico Xavier anunciando que o ano de 2019 reserva mudanças radicais para a
humanidade e o planeta. A Terra poderia deixar de ser mundo de expiação para se
tornar um mundo de regeneração. Em depoimento aos seus amigos Geraldo Lemos
Neto e Marlene Nobre, esta última de saudosa lembrança, Chico confidenciou que
nos planos hierárquicos superiores resolveu-se, em julho de 1969, após a
chegada do homem à Lua, “conceder moratória de 50 anos à sociedade terrena, a
iniciar-se em 20 de julho de 1969 e findar-se em julho de 2019”. Nesse período,
“as nações mais desenvolvidas e responsáveis (...) deveriam aprender a se
suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de
se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar
a todo custo a chamada terceira guerra mundial”. As revelações foram mais longe:
a terceira guerra, de consequências imprevisíveis e desastrosas, produziria uma
reação violenta da “própria mãe Terra, sob os auspícios da vida maior”.
Chico
ainda com a palavra: “O homem começaria a terceira guerra, mas quem iria terminá-la
seriam as forças telúricas da Natureza, da própria Terra cansada dos desmandos
humanos”.
A
profecia acena com uma alternativa positiva: se ao contrário de desencadear uma
tragédia bélica, as nações aprendessem a conviver pacífica e fraternalmente, o
mundo poderia ingressar num estágio de
evolução fantástico. Os problemas de ordem social e ambiental seriam
rapidamente solucionados. As curas de doenças seriam asseguradas. A humanidade
teria acesso total à informação e ao conhecimento, além de estabelecer contatos
com civilizações extraterrenas que nos ofereceriam novas tecnologias de
conforto e bem estar inimagináveis.
Esse Eduardo Cunha...
Cesar Vanucci
“Ele já está alertando os companheiros
de caminhada
sobre o “efeito orloff”: hoje eu,
amanhã vocês”.
(Domingos
Justino Pinto, educador)
Só mesmo criaturas dotadas de
irremediável ingenuidade poderiam absorver, a esta altura do campeonato, a
ideia de que o infatigável Eduardo Cunha deparou-se, de repente, despojado por
inteiro da capacidade de influenciar os efervescentes rumos do processo
político brasileiro. Pois sim!
A bem encenada teatralização da
renúncia à presidência da Câmara Federal, que abriu para o incrível personagem
a ensancha oportunosa de derramar, sob as luzes dos holofotes, copiosas
lágrimas crocodilianas, é parte de um incrementado jogo de xadrez. A
movimentação das peças promete se arrastar ainda por bom pedaço de tempo.
Esperar pela confirmação.
O parlamentar, campeão em indiciamentos
pelo Supremo Tribunal Federal (são mais de dez processos), é craque de seleção
em urdiduras de bastidores. Sabe costurar conchavos ardilosos com maestria
inigualável. A astúcia faz parte de sua rotina. Conhece todo o repertório de artimanhas
processadas por detrás dos reposteiros. Detém inconfessáveis (até agora, pelo
menos) segredos. Segredos que podem, nalgum instante, comprometer muitos
preclaros cidadãos acima de qualquer suspeita...
Mesmo na hipótese de eventual cassação
do mandato parlamentar - cassação essa sujeita, tá na cara, a lances
protelatórios movimentados com singular ardor pela “tropa de choque”
interpartidária que obedece disciplinadamente à sua voz de comando -, tem-se
como absolutamente certo uma coisa. Eduardo Cunha continuará, ainda assim, a
exercer papel de inconfundível realce, como protagonista, no enredo político.
Atentemos para um elucidativo fato. Não passa um único dia sequer sem que os
aguerridos companheiros de Cunha deixem evidenciado o “profundo respeito”
dispensado ao ex-presidente do Legislativo, a “admiração” que nutrem pelo seu
desempenho, a pronta disposição de acatar, em qualquer circunstância, suas
palavras de ordem. E olhem que isso não está adstrito apenas a seus
partidários! Noutras legendas, o dito cujo recebe o mesmo tratamento, conta sempre
com “incondicional apoio” de leais colaboradores. Para muitos analistas
políticos, essa “poderosa liderança” deriva de arranjos, composições e tramoias
sem conta. Situações que, algum dia, caso desvendadas, poderão estarrecer,
juntas, todas as estátuas de pedra sabão erguidas no adro da Igreja do Senhor
Bom Jesus de Matozinhos.
Faz-se oportuno não olvidar igualmente,
como outra inequívoca demonstração de força do Deputado – que já anda alertando
colegas de parlamento para os “riscos” do chamado “efeito orloff” –, o
estranhável fato de o Presidente interino tê-lo recebido em palácio para
confabulações na calada da noite, sem registro na agenda oficial. Tal gesto
equivaleria a algo como se, nos tempos do Governo Dilma, a dirigente afastada
resolvesse receber, pra papear, qualquer um dos numerosos companheiros
indiciados na saneadora operação Lava-Jato. Isso aí!
Nenhum comentário:
Postar um comentário