Lions, uma
celebração eletrizante
celebração eletrizante
Cesar Vanucci
“JK
nunca será olvidado. Seu patriotismo
e
simpatia marcaram o povo brasileiro.”
(Professora Elza
de Moura, 103 anos, no agradecimento
ao Lions pela homenagem recebida.)
ao Lions pela homenagem recebida.)
Uma celebração festiva eletrizante. Esta
a forma adequada de definir a programação levada a cabo pelo Lions Clube na
evocação de seu centenário. No majestoso teatro do Sesiminas, em BH, repleto de
convidados, em espetáculo cívico-cultural de singular beleza, desenrolado em
atmosfera de enorme vibração, a instituição homenageou, inspirada na ideia “O
Brasil de todos nós”, quatro dezenas de pessoas e organizações centenárias.
A entrega dos troféus produziu momentos
de emoção inesquecíveis. Da parte artístico-cultural, que justificou a
sugestiva classificação que Vitor Hugo conferia à boa música – “barulho que
pensa e encanta” -, ficaram encarregadas a magnífica Orquestra Sinfônica de
Minas Gerais e o esplêndido Coral do Sesiminas. Eles brindaram a plateia com
magistrais concertos. O repertório compreendeu clássicos da MPB, executados em
arranjos especiais concebidos a pedido dos promotores do evento dentro da
perspectiva de se festejar também os cem anos do samba, expressão mais genuína
de nossa arte musical.
Além do locutor que vos fala,
coordenador do grupo incumbido da promoção, utilizaram a tribuna no ato do dia
22 de fevereiro a governadora do Lions em Minas Maria Jorge Abrão de Castro e
as professoras Elza de Moura (103 anos) e Maria Joana Peixoto (102 anos),
homenageadas. As duas venerandas educadoras relembraram, em arrebatantes
pronunciamentos, a figura inolvidável do grande estadista Juscelino Kubitscheck
de Oliveira.
A comemoração em Minas do centenário do
Lions estendeu-se, no dia 23 de fevereiro a outro significativo evento na sede
da instituição. Em singela e marcante cerimônia, bastante concorrida, foi
lacrada uma “capsula do tempo” contendo registros de fatos contemporâneos, a
ser aberta no futuro. O acadêmico Sóter do Espírito Santo Baracho proferiu
substanciosa fala alusiva ao acontecimento. Marilene Guzella, também integrante
da Academia Mineira de Leonismo, agraciou o público com interessantíssima
palestra sobre a história centenária do samba. No fecho do empolgante ato
cívico-cultural, a professora de música e cantora Renata Vanucci e o mestre em
música Guilherme Vincens apresentaram aplaudido recital com peças do
cancioneiro popular brasileiro, de exaltação também ao samba.
Nessas festividades comemorativas do
centenário, o Lions contou com o valioso apoio do Sistema Fiemg/Sesi e Sistema
Fecomércio/Sesc. No próximo dia 25 de março, o Sesc irá promover, dentro da
celebração, um espetáculo musical na base do samba, na praça Santa Tereza, em
Belo Horizonte.
Anotamos, na sequência, os cidadãos e
instituições centenários alvo das homenagens na sessão solene do dia 22 de
fevereiro:
Instituições
acadêmicas, classistas, científicas e filosóficas - Academia
Mineira de Letras, Associação
Comercial e Empresarial de Minas Gerais, Funed - Fundação Ezequiel Dias,
Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Loja Maçônica “Estrela de
Queluz”; Instituições
militares - 4ª Região Militar do Exército, Polícia Militar do Estado de Minas; Instituições esportivas e recreativas - América Futebol
Clube, Bloco Carnavalesco Zé Pereira dos Lacaios de Ouro Preto, Clube
Atlético Mineiro, Retiro Sport Club de Nova Lima, Vila Nova Futebol Clube; Instituições educacionais - Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais, Colégio Arnaldo de Belo Horizonte, Colégio
Sagrado Coração de Jesus de BH, Colégio Sagrado Coração de Maria de BH,
Escola Estadual Afonso Penna, Escola de Farmácia de Ouro Preto, Escola de
Minas de Ouro Preto, Escola Estadual Dom Pedro II de Ouro Preto, Faculdade de
Direito da UFMG, Instituto de Educação de Minas;
Instituições empresariais - Anglo Gold Ashanti de Nova Lima,
Barbosa & Marques (Produtos Regina), Casa Falci, Casa Issa de Pedro
Leopoldo, Companhia de Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, Companhia de
Tecidos Santanense, Drogaria Araujo;
Instituições religiosas e assistenciais - Arquidiocese de Mariana, Paróquia da
Boa Viagem de Belo Horizonte, Santa Casa de Misericórdia de BH, Conselhos
Central e Metropolitano de BH da
Sociedade São Vicente de Paulo;
Em Memória - Celso Cunha, Edgard Walter Simmons, Mario de Ascenção Palmério. Cidadãos - Adalgisa Braga de Castro Moura (1913), Elza de Moura (1915), José Eduardo Ladeira (1913), Maria Joana Peixoto (1915), Maria Margarida Guzella Martins (1915), Maria Valle do Amaral (1915). |
A FORÇA DA LUMINOSIDADE
“A
vida é comprida. Cabe nela
amor
eterno. E ainda sobeja vida.”
(Poeta António
Botto)
Na solenidade
do dia 22 de fevereiro, na condição de Coordenador do Grupo de Trabalho
incumbido de estruturação do programa comemorativo do centenário do Lions em
Minas Gerais, pronunciei o discurso abaixo reproduzido.
Cem anos representam diminuto percurso
na infinitude cósmica. Impondo aos que vivenciaram tal percurso enormes
fadigas, este trecho assombroso da história comprova, antes de tudo mais, que a
vida neste planeta de peregrinação é uma centelha que brota, uma chama que
vacila, incrustadas na imensidão do tempo, como enunciado em mimoso pensamento
taoista. Um clarão ao pé da eternidade,
complementaria o poeta Guilherme de Almeida. Mas, aqui pra nós, que período
mais estupendo!
Inquietude
humana
Focando atentamente o olhar na história
conhecida dos homens – tão repleta de inexplicabilidades quanto a sua história
desconhecida –, o período que vai de 1917 a 2017 reflete admiravelmente as
contraditórias e emblemáticas nuances da inquietude humana. A inteligência, a
criatividade, o labor, o arrojo vanguardeiro do ser humano produziram, na
caminhada transcorrida, ao jeito de embasbacante passe de mágica, verdadeiro
esplendor tecnológico. As conquistas fabulosas se amontoam.
Começando com o lento voo do teco-teco
chegou-se à nave espacial. Um artefato que singra o azul do firmamento a mais
de quarenta mil quilômetros horários, com previsão nos audaciosos projetos de
visitações a outros corpos celestes de atingir velocidades ainda mais
estonteantes. Do telefone tocado a manivela, que deixou (evidentemente antes de
1917) Dom Pedro II estupefato, a ponto de exclamar: “Mas, meu Deus, isso
fala?”, chegamos ao celular, ao “skype”, ao “whats app” e um tantão de outros
apetrechos fabulosos que asseguram comunicação instantânea de qualquer lugar a
qualquer lugar.
Fontes
de energia inesgotáveis
As inesgotáveis fontes de energia da
Natureza inteligentemente exploradas – com muitas outras fontes prestes a serem
descobertas – colocaram, de outra parte, ao dispor da sociedade, instrumentos
em condições de proporcionar maior conforto e bem-estar. Por essa amostragem,
fica exuberantemente constatada a existência de um considerável patrimônio de
feitos científicos estruturados no curso de cem anos. Tal patrimônio expõe a
face positiva do processo civilizatório prevalecente neste planeta que nos foi
concedido como morada transitória.
Desigualdades
sociais gritantes
Mas, rendendo dissabores e infortúnios
sem conta, esse mesmíssimo processo civilizatório exibe também, de forma
ostensiva, uma face assustadoramente negativa. As vastíssimas potencialidades
de bem-estar social criadas pelo engenho humano não aproveitam à humanidade por
inteiro. O cenário aponta desigualdades sociais gritantes. Carências
assistenciais clamorosas.
Frutos daninhos da arrogância,
prepotência, insensibilidade social, egoísmo, injustiça, desgovernos, tudo isso
configurando desapreço aos valores espirituais e humanísticos provindos da
sabedoria que chega do fundo e do alto dos tempos, aí estão, a enodoarem a
paisagem deste lindo planeta azul, as guerras do terror. E o terror das
guerras. As guerras que as mães abominam, no dizer de Horácio. Aí estão o
desrespeito contínuo aos princípios éticos; o drama angustiante dos refugiados;
os radicalismos incendiários; a deslavada corrupção sistêmica de proporções
universais. As estratégias geopolíticas que empobrecem o ideal da
confraternização universal e o sentimento ecumênico. O fanatismo
fundamentalista de cunho político ou religioso que nega direitos, alimenta
racismo, fomenta intolerâncias de gênero, credo e de opções de vida.
Desperdícios
sem fim
Para não espicharmos demais a
inesgotável fieira de lances desedificantes da aventura humana, cuidemos de
repercutir, por ser sintomática destes tempos atordoantes, esta impressionante
informação da Organização Mundial de Saúde: com apenas dezesseis bilhões de
reais, que poderiam ser simplesmente retirados da nota preta consumida nos
desperdícios sem fim dos recursos universais, seria perfeitamente possível
refrear a pandemia de AIDS que açoita vastos territórios do maltratado
continente africano. E em se tratando da África, esquecida dos homens e por
vezes até de Deus, anotemos que, ainda agora, a ONU implora a atenção do mundo
para o que vem acontecendo no Sudão Sul. Este país detentor de ricas jazidas
petrolíferas, devastado por conflitos bélicos intermináveis, enfrenta a
hecatombe da fome.
Rosário
de calamidades
Todo esse rosário de calamidades,
espalhadas por tudo quanto é canto, provocando mágoa e desalento, leva as
pessoas amiúde a suporem que os problemas humanos não têm mesmo jeito. Seriam
males irremediáveis. A imaginarem que o obscurantismo que guarnece tais males
constitui o traço dominante do espírito humano. E que de nada valeriam, contra
forças tão avassaladoras, os apelos à misericórdia, à concórdia, ao
desarmamento de espíritos, à paz, formulados por lúcidas lideranças das
fileiras humanísticas. Oportuno ressaltar o fato de que nessas fileiras,
compostas de homens e mulheres de boa vontade de todas as crenças e latitudes,
parcelas majoritárias da sociedade humana, merece destaque especial na hora
presente a inconfundível figura de estadista do Papa Francisco.
Um conceito consolador
Mas um consolador conceito atribuído a
eminente pensador indiano, Sai Baba, explica que não é bem assim. Os tempos
modernos projetam luminosidade, ao contrário do que se pensa, bem mais poderosa
do que a feição trevosa dos eventos que tanta indignação e revolta provocam. A
sociedade contemporânea estaria, assim, nos tempos de agora, bem mais consciente
do sentido verdadeiro das coisas. Essa conscientização permite-lhe possa
inteirar-se melhor dos fatos que dificultam a construção de um mundo mais digno
pra se viver.
A luminosidade derivada de
posicionamentos altivos assumidos nas ruas faz com que, em todos os lugares, as
mentiras, as mistificações, as ilusões passem a ser percebidas mais
rapidamente. Isso tem gerado reações colossais de inconformismo, dosadas na
maior parte das vezes de bom senso e desassombro cívico. É como se, de repente,
no quarto de despejo de uma casa, a lâmpada de 40 watts fosse trocada por uma
de 100 watts. A sujeira encontrada é removida e fica acentuadamente diminuída a
tentação de lançá-la debaixo do tapete.
Profusa
luminosidade
Senhoras e Senhores, conforta-nos
reconhecer que esta celebração dos 100 anos do Lions acha-se impregnada de
profusa luminosidade. Luminosidade brotada de corações fervorosos. Um mundão de
gente que sabe buscar, nos mananciais humanísticos e espirituais, na esperança
que fortalece o espírito, no trabalho transformador, lições de vida escoradas
em boas ideias, boas palavras e fecundas ações.
Vemos aqui, no itinerário do Lions, nos
exemplos de vida dos homenageados, dos valorosos cidadãos e instituições
reunidos nesta festa de singular beleza e de irretocável expressão cívica e
cultural, a demonstração loquaz de que existem, sim, saídas para as crises que
atormentam a sociedade de nossos tempos.
Terra,
ponto de partida
O mundo pode, sim, como não, ser
refeito. Ser reconectado com sua humanidade. Com base na misericórdia, na
justiça social, na esperança - esse impulso heroico da alma -, no labor, na
reta conjugação de vontades em torno dos valores éticos. No entendimento de que
a vida é uma dádiva preciosa de Deus, e de que a Terra não é destino final, mas
ponto de partida.
Sendo comprida, muito extensa, por se
embrenhar eternidade afora, a vida consegue abarcar perfeitamente, em
plenitude, o amor eterno, de maneira a que sempre ainda sobeje vida, como se
proclama liricamente na fala do poeta. Palavra de Leão!
Pronunciamento da representante dos homenageados
Na mesma cerimônia, a professora Elza de Moura, 103 anos,
agraciada com a comenda “JK - Cultura, Civismo e Desenvolvimento”, outorgada
pela Academia Mineira de Leonismo, fez o discurso apresentado na sequência.
“Fazer 100 anos é um acontecimento
marcante para o aniversariante e também para os amigos. O centenário parece um
produto raro, contemplado com admiração, embora não ser difícil de ser uma vida
de lutas, vitórias e derrotas, alegria e tristeza e todos aqueles ingredientes
que acompanham uma vida.
Contemplar a relação das instituições
citadas na homenagem, cada uma delas revela uma existência de muitas batalhas;
o que é importante, porém, é o alvo alcançado e ainda o por alcançar: na
educação, na religião, nos negócios, no esporte, na defesa nossa, um mundo
complexo, com objetivos diversos, mas todos em direção à vitória.
Uma efervescência de atividades de
grande importância de que a humanidade necessita para o seu desenvolvimento e
felicidade. Todo trabalho é sagrado e damos graças a Deus pela existência do
trabalho, fonte de alegria e realização.
Essas instituições centenárias, que hoje
são justamente homenageadas, que sigam seu caminho escolhido, trazendo
felicidades para seus seguidores, contribuindo para o desenvolvimento
inteligente da nação, do nosso povo. Dessas instituições centenárias, peço a
liberdade de destacar a Polícia Militar de Minas Gerais, porque sou filha dela
e, se hoje estou aqui nessa noite maravilhosa, foi graças à perfeição do HMG,
que me devolveu a saúde, e ao Instituto de Educação, na antiga Escola Normal
Modelo, porque foi lá que cresci em todos os sentidos, indicando-me o melhor
caminho para a minha vida.
Parabéns a esses gigantes que
conseguiram desafiar todas as dificuldades sendo vencedores. São heróis, não
como Brecht cita no Galileu e Galilei, heróis de lutas sangrentas, mas
pacíficas e vamos esquecer a frase de Brecht: “Infeliz da nação que precisa de
heróis.”
Quando jovens, líamos José de Alencar,
que inicia um dos seus mais famosos romances, assim: “Além, muito além daquela
serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. “Esta serra alonga os
olhares, não limita e faz-nos ver muito além”. E Minas, cercada de montanhas, é
um marco do mineiro. Antonil, no século 18, já dizia: “No campo há alegria; na
montanha, meditação.”
Um espanhol teve a primeira visão das
montanhas de Minas, lá pelo ano de 1553, homem considerado de bem e de verdade
e de grande espírito, penetrou pelo norte, colhendo preciosas informações.
Tempos depois, surgiria o tipo mineiro se moldando aos poucos, até a revelação
de Machado de Assis: “O mineiro é a premissa antes da conclusão; a conclusão
antes da consequência. Mas ao lado, ou dentro desse mineiro, há o que é capaz
de passadas de gigante, saltando vales e varando montanhas.” Guimarães Rosa
alerta: “Nada devora mais que o horizonte.” As serras alongam o olhar e nada
fica limitado. Escreve Augusto de Lima: “Plenilúnio de maio em montanhas de
Minas” e estamos naquela paisagem onde os raios da lua invadem os contornos das
serrarias flutuando na paisagem. E mais ainda Guimarães Rosa: “Minas Gerais
principia de dentro para fora e do céu para o chão.” E Oswaldo França Junior
exclama: “Lá é um lugar com morros e mais morros. Olhando do alto de um deles,
a terra parece um mar de ondas sem fim.” A montanha nos oprime ou nos liberta?
E Carlos Drumond de Andrade evoca Guignard pedindo que volte: “Volta, Guignard,
de corpo restaurado ao mundo material, de onde extraias o delicado mundo
guignardiano entre balões, nas altas serrarias.”
Nessa paisagem montanhosa, um vulto se
destaca: O JK, o Nonô, o Juscelino Kubitschek de Oliveira, considerado o maior
homem público do Brasil. Mesmo habitante das alturas não é fácil subir
montanhas e o nosso patrício de Diamantina subiu muitas e muitas montanhas,
durante a sua fecunda vida, enfrentou muitas dificuldades, mas sempre avançou.
Emile Zola proclama: “As dificuldades, como as montanhas, aplainam-se quando
avançamos.” “Cinquenta anos em cinco” volta ao nosso desejo de ressuscitar a
nossa pátria, hoje tão destroçada. Evocamos o JK, médico da PM, enfrentando os
grandes perigos na Serra da Mantiqueira, como médico, no vagão-hospital,
salvando vidas, na Revolução de 32. Da montanha para a montanha, em ato nobre.
Minas, de Tiradentes, realizando grandes feitos, em todos os campos, na
colônia, no império, na república, a marca de Minas é inapagável. A montanha
amplia e quem sabe o ideário mineiro, a presença da liberdade, a elevada
cultura, as grandes iniciativas sejam a nossa marca.
A figura de JK nunca será olvidada, seu
caráter, sua capacidade de realização, seu patriotismo, sua simpatia e simplicidade
marcaram o povo brasileiro.
Villa-Lobos, tão preocupado com nossa
brasilidade, compôs, um orfeão e três vozes, com letra de Paula Barros: Desfile
aos heróis do Brasil. Juscelino é um deles, acompanhado de outros heróis. Como
diz o coral: “Glória aos homens que elevam a pátria querida que é o nosso
Brasil”, com especial lugar ao nosso JK, pela sua vida de grandes lutas e
sofrimentos, um marco na história do Brasil. Glória eterna ao nosso JK.”
Imagens da
memorável celebração
Teatro
Sesiminas: Lions presta homenagens a
cidadãos
e instituições centenários
Convidados
lotaram o teatro
Pronunciamento
de Cesar Vanucci
Concerto
da Orquestra Sinfônica da PMMG
“Capsula
do tempo”: ato realizado na sede do Lions
Um comentário:
Adorei sua cobertura do belo e gostoso evento do Lions, obrigado, amigo e emérito Presidente César Vanucci! Rogerio Zola Santiago
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