Uma certeza:
não estamos sós!
Cesar Vanucci
“Belo Horizonte
sediará, entre os dias 21 e 23.
de julho, o XX
Congresso Brasileiro de Ufologia.”
(Do noticiário dos jornais)
Falando do especial significado do
XX Congresso Brasileiro de Ufologia para a aquisição de conhecimentos
relevantes no plano da instigante temática dos chamados fenômenos
transcendentes, Cândida Correa Côrtes Carvalho, diretora do “Jornal de Luz”,
relata experiência pessoal de avistamento de objeto aéreo de luminosidade
intensa, definindo-o como “um dos espetáculos mais bonitos que já presenciei”.
A brilhante jornalista, escritora com marcante presença nos quadros da Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais, não classifica a singular ocorrência
pela nomenclatura tradicional. Mas o que descreve é, sem tirar nem pôr, o que
se faz conhecido, no vocabulário ufológico, como “contato imediato de terceiro
grau”. A denominação é título de filme famoso produzido e dirigido por Steven
Spielberg.
Eis o que conta a jornalista: “Em
agosto de 1979, já era noite, quando vínhamos da fazenda Três Barras. Na divisa
com o Zinho Couto, o carro furou o pneu. Ninguém sabia trocar. Ademir Silvestre
trabalhava na fazenda, estava conosco e se dispôs vir à cidade buscar alguém
para trocar o pneu. O carro estava cheio: Bete, a motorista, meus filhos
menores, a Lourdes, mãe da Glauciana, esposa do sargento André, sua mãe e Nair,
esposa do Ademir. De repente, sem ruído algum, um clarão iluminou os pastos. No
céu, um objeto oval, nas cores azul, vermelha e amarela. Sem ruído, muito
rápido. Cortou o céu sobre nós, que ficamos sem saber o que era. Só Nair não
viu o objeto. Quando chegou de descer do carro, ele já havia desaparecido.
Ademir estava no bambuzal do Mané, quando viu o clarão. Pôs as mãos na cabeça e
ficou encolhidinho no chão, esperando o mundo acabar. À mesma hora, Geraldo,
José Capoteiro e Magela estavam na fazenda do Abdala e viram o objeto, que
clareou a região do Campinho. Tia Luiza nos contou que os meninos estavam
caçando na Serra e que foi lindo. Iluminou, por instantes, a amplidão.”
Avistamentos do gênero, ao contrário
do que muitos supõem estribados “em vã filosofia”, não são tão raros assim. Pipocam
em tudo quanto é canto deste planeta azul, uma ilhota perdida num oceano
infinito de inexplicabilidades, como magistralmente anota Aldous Huxley.
É para ajudar as pessoas a compreenderem
melhor episódios como o que aqui vem narrado, bem como outros aspectos
enigmáticos da fascinante charada dos óvnis que renomados especialistas e
estudiosos do fenômeno, alguns deles provenientes de outros países, estarão
presentes, entre os dias 21 e 23 do corrente, em Belo Horizonte, como
expositores do XX Congresso Brasileiro de Ufologia. A promoção é da respeitada
revista “Ufo”, dirigida pelo jornalista Ademar Gevaerd, personagem com extensa
e rica atuação na investigação e divulgação da história dos discos voadores.
Uma história que, aprestando-se a desconcertantes especulações, deixa estampada
uma certeza: não estamos sós no Universo.
Os interessados em participação no
conclave, programado para o Othon Palace Hotel, poderão obter mais detalhes a
respeito no site: www.ufologiabrasileira.com.br.
Mais uma
charada geopolítica
Cesar Vanucci
“Acusar o Catar
de financiar o terror é pura
hipocrisia. Os
sauditas o fazem em maior escala.”
(Antônio Luiz
M.C.Costa, jornalista)
A confusão das arábias vivida no
Oriente Médio acaba de ser acrescida de uma outra charada de complicada
decifração. Como sabido, esse convulsionado pedaço de mundo é palco, desde
sempre, de um inextricável jogo de conveniências políticas e econômicas.
Categorizados observadores dos acontecimentos internacionais surpreendem-se em
palpos de aranha para definir com exatidão, nas movediças manobras executadas
pelos protagonistas do jogo, quem é aliado ou quem é inimigo de quem entre os
países e grupos envolvidos nos conflitos.
No mais recente incidente,
registrado logo depois da passagem do presidente Trump pela região, a Arábia
Saudita, Bahrem, Emirados Árabes Unidos, Ilhas Maldivas, Egito e facções dos
conturbados e divididos territórios do Iêmen e Líbia romperam relações com o
Catar, um dos membros do “Conselho de Cooperação do Golfo”, constituído pelas
monarquias árabes. Um bloqueio diplomático, financeiro, aéreo, marítimo e
terrestre foi imposto ao diminuto e rico território pela coalizão liderada
pelos sauditas.
Os motivos alegados para o
impactante procedimento, segundo análises razoavelmente confiáveis, são pouco
convincentes. Há menções a apoios do Catar a grupos sectários empenhados na
desestabilização da área e, também, a incitações da mídia do país a práticas
subversivas contra os demais governos. Anota-se também, como fator de desencadeamento
da crise, a publicação, em sitio de uma agência estatal do Catar, de matéria
aparentemente simpática ao Irã e aos grupos “Irmandade Muçulmana”, hostil ao
governo do Egito, e “Hamas”, que opera em conflitos a partir de sua base no
Líbano. Declaração enfática do soberano do Catar, o Emir Tamim, de que essa
matéria seria falsa tornou tudo mais desconcertante. O texto teria sido
produzido com intuitos malévolos por especialistas em propagação de mentiras
comprometedoras. Especula-se que a provável ação clandestina tenha sido
encomendada pelos próprios serviços secretos da Arábia.
A situação no território alvo do
bloqueio ficou dramática. O país vale-se das fronteiras sauditas e dos demais
Emirados para importar alimentos e outros bens de consumo essenciais. De modo a
evitar colapso no abastecimento, o Catar recorreu ao Irã buscando criar outros
circuitos de suprimentos.
É curioso, nessa embrulhada,
registrar que no Catar está localizada a mais importante base militar dos
Estados Unidos no Oriente Médio. A base de Al-Udeid operava anteriormente na
Arábia Saudita. Mas em 2003, por exigência de correntes fundamentalistas
extremadas, os militares estadunidenses foram expulsos dali, sob o argumento de
que a terra sagrada de Maomé não poderia abrigar infiéis armados. A base no
Catar concentra aviões empregados em bombardeios na Síria, Iraque e
Afeganistão.
Não poucos analistas consideram a
atitude da Arábia Saudita e aliados de indisfarçável hipocrisia. Mesmo que não
seja totalmente destituída de fundamento a revelação de que cidadãos do Catar
figurariam como doadores de recursos aos extremistas muçulmanos, é fora de
qualquer dúvida que o grosso no financiamento dos tresloucados terroristas
procede justamente dos países que acusam o Catar. Ou seja, a enigmática Arábia
Saudita e seus satélites dos Emirados.
O mais provável é que a desavença
decorra da abertura midiática do Catar, que não oferece restrição ao trabalho
da famosa “Al-Jazira”. Essa rede de tevê
exerce enorme influência no mundo árabe, ao divulgar o que rola politicamente e
militarmente ali. Sauditas e aliados estariam empenhados em silenciá-la.
É oportuno sublinhar mais alguns
desnorteantes dados sobre os misteriosos caminhos palmilhados pela geopolítica
dominante na região. O governo britânico promoveu inquérito sobre o
financiamento do terrorismo islâmico, chegando à conclusão de que a fonte
principal dos recursos provinha da Arábia Saudita. O jornalista Michael Moore,
em livros e documentários televisivos, acusa reiteradamente facções jihadistas
enquistadas na realeza saudita de patrocinarem as ações da Al-Qaeda e do
Talebã. São dele as revelações de que nas mesquitas de Riad a derrubada das
“torres gêmeas” foi celebrada com “fervor religioso”, bem como a incrível
informação de que a família do ex-presidente Bush mantinha vinculações
negociais de grande envergadura com dirigentes sauditas aparentados de ninguém
mais do que Osama Bin Laden. As polêmicas mensagens eletrônicas de Hillary
Clinton denunciadas na campanha presidencial nos EUA falavam do forte
envolvimento da realeza saudita no financiamento terrorista. E, pra arrematar,
o próprio Trump, em pronunciamentos anteriores à posse, chegou a acusar figuras
do governo da Arábia Saudita por cumplicidade nos eventos de 11 de setembro.
Pelo visto, o novo incidente não
passa de mais um capítulo dessa tremenda “confusão das arábias”.
XX
Congresso
Brasileiro de Ufologia
(Editorial do "Jornal de Luz", 24.junho.2017)
Cândida
Corrêa Côrtes Carvalho *
"Uma
realização da Revista “UFO” – 35 anos de existência. É a mais antiga publicação
sobre discos valores do mundo. O XX Congresso de Ufologia acontece de 21 a 23
de julho, em Belo Horizonte, no Othon Palace Hotel, simultaneamente ao I
Encontro de Ufologia Avançada de Minas Gerais. Participam do evento catorze palestrantes
brasileiros, dentre os quais , seis mineiros e um deles o nosso amigo, César Vanucci,
Presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais e o norte
americano Jhon Carpenter, que vai falar
sobre as abduções alienígenas, com testemunhos que aumentam o grau de
credibilidade. Em foco, as abduções e a presença de seres híbridos entre nós.
Eufóricos devem estar os ufólogos, com a recente descoberta de dez planetas
semelhantes à Terra, possivelmente habitáveis... Ana Elizabeth Diniz, em “O
Tempo” de 20 de junho, escreve uma página sobre o tema. O assunto é mais velho
do que se pensa. Está na Bíblia (em Ezequiel); nos relatos dos sumérios, em
pinturas rupestres, como os que vimos na Serra da Capivara, no Piauí. Ufólogos
afirmam que ocorreram dois episódios de captura, de naves e seus tripulantes.
Em 1974, em Roswel, nos EUA e em Varginha-MG, no ano de 1996. Sabemos que a
Aeronáutica já dispôs de mais de 10 mil documentos sobre a casuística ufológica,
que comprovam pesquisas realizadas entre 1954 1986 - algumas com participação
do governo dos USA. O Governo Brasileiro esteve intensamente envolvido na
elucidação dos fenômenos que ocorreram na década de 70, no Pará. Graças ao
empenho dos movimentos UFOs: Liberdade de Informação, da Revista UFO, em
parceria com a Comissão Brasileira de Ufólogos, a Força Aérea Brasileira
recebeu ordens do ministério da Defesa para abrir seus arquivos. (Um aviador
luzense, nosso ex-aluno, hoje aposentado pela Aeronáutica, é testemunha ocular
de fatos sobre o assunto). Em agosto de 1979, já era noite, quando vínhamos da
fazenda Três Barras. Na divisa com o Zinho Couto, o carro furou o pneu. Ninguém
sabia trocar. Ademir Silvestre trabalhava na fazenda, estava conosco e se
dispôs vir à cidade buscar alguém para trocar o pneu. O carro estava cheio:
Bete, a motorista, meus filhos menores, a Lourdes, mãe da Glauciana esposa do sargento
André, sua mãe e Nair, esposa do Ademir. De repente, sem ruído algum, um clarão
iluminou os pastos. No céu, um objeto oval, nas cores azul vermelha e amarela.
Sem ruído, muito rápido. Cortou o céu sobre nós que ficamos sem saber o que
era. Só Nair não viu o objeto. Quando chegou de descer do carro, ele já havia
desaparecido. Ademir, estava no bambuzal do Mané, quando viu o clarão. Pôs as mãos
na cabeça e ficou encolhidinho no chão, esperando o mundo acabar. À mesma hora,
Geraldo, José Capoteiro e Magela estavam na fazenda do Abdala e viram o objeto,
que clareou a região do Campinho. Tia Luiza nos contou que os meninos estavam
caçando na Serra e que foi lindo. Iluminou, por instantes, a amplidão. Até hoje
não sei que objeto era aquele. Seria uma nave extraterrestre? Só sei que foi um
espetáculo dos mais bonitos eu já presenciei."
* Acadêmica da Amulmig / Fundadora e Diretora do "Jornal de Luz"
* Acadêmica da Amulmig / Fundadora e Diretora do "Jornal de Luz"
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