quinta-feira, 11 de janeiro de 2018


 Cada coisa! (2)

Cesar Vanucci

“Protestamos publicamente (...) e não hesitaremos em promover 
a responsabilidade política e jurídica dos agentes públicos 
envolvidos, caso a ameaça se confirme.”
(Manifestação de governadores nordestinos 
contra declaração estapafúrdia de porta-voz do governo)

Dá cá, toma lá”. Porta-voz do governo, famoso por sua insopitável boquirrotice, informa sem maiores rodeios quais são as “regras” do jogo: pra governador insubmisso, que ouse ficar “contra a gente”, não mais será liberado dindim, nem sob forma de financiamento pra obra de interesse público, por parte da Caixa Econômica, ou de qualquer outro órgão federal. A bravatice gerou crise. Uma crise a mais numa administração assolada por um vendaval delas. Os governadores chiaram. Prometeram revide, via judicial, caso a destemperada ameaça se cristalize. Tá danado!

A “traição”. Gustavo Pedreira Ferraz atuou, anos a fio, com reconhecida competência, como assessor da mais absoluta confiança do trêfego Geddel Vieira Lima, estendendo seus valiosos préstimos a outros componentes do “imaculado” PMDB da Bahia. Por causa disso, chamou grandemente a atenção de todo mundo sua repentina adesão ao controvertido programa da “delação premiada”. A surpresa ficou ainda maior face ao argumento empregado para justificar a inesperada atitude. Dedicado e confiável operador do esquema de arrecadação de propinas instituído em função de incontáveis bandalheiras, ele se confessou amargurado com a “traição” do personagem que tinha como ídolo. Não é que o Geddel resolveu apoderar-se da bufunfa todinha! Escondeu no apartamento em Salvador 52 milhões de reais, quando o combinado era a repartição em “cotas fraternais” da dinheirama arrecadada, com outros ilustres parceiros da corriola...

Camisinha futurista”. Pois é! Quem ousaria supor, algum dia, que uma “invenção dessas” acabaria pintando de repente no pedaço? Os técnicos da empresa britânica “British Condoms” ousaram. Como fruto de suas elucubrações na área da tecnologia de ponta, está na iminência de ser lançado estrepitosamente no mercado um preservativo sexual dotado de inimagináveis “faculdades”. Anotem aí: aquele simples apetrecho de látex, de denominação e serventia impronunciáveis em ambientes regidos, no passado recente, pelos preceitos da moral e dos bons costumes, vendidos de forma semiclandestina numa que outra farmácia, vai se aprestar, em futuro próximo, a coletar incríveis informes relativos às “ações” dos que dele façam uso nas relações íntimas, bem como favorecer ainda o compartilhamento das informações obtidas. Com o emprego de “nano chip” e sensores, as “camisinhas de vênus high tech” (assim apelidadas pelos que a bolaram) recolherão dados e memorizarão as posições diferentes assumidas pelo usuário durante o período de uso. Elas serão “equipadas” com uma “porta micro USB integrada” (seja lá o que isso signifique), mode que garantir conexão - vejam só! - com computador. Ficarão, ao depois de tudo, em condições de poder oferecer, com base em aplicativo inspirado na chamada tecnologia “bluetooth”, as seguintes informações: velocidade dos impulsos, número total de impulsos, frequência das sessões, duração total das sessões, velocidade média de impulsos, diferentes posições adotadas, temperatura média da pele e por aí vai... Os fabricantes estão tendo o cuidado de esclarecer que o inusitado dispositivo não previne gravidez, nem tampouco doenças sexualmente transmissíveis. Tem mais: é para ser usado concomitantemente com “camisinha” convencional. A novidade gerou reações positivas. Membro da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana disse, no jornal, que o acesso a esse gênero de informações pode se revelar útil à medicina, garantindo diagnósticos mais precisos. Servirá também para melhorar relacionamentos. Ora, veja, pois!

Frases. Num ano de fraseologia política copiosa, dois ditos de enorme repercussão documentam a baita encrenca em que nos achamos atolados. “Tem que manter isso aí”. É o primeiro deles. Proferido pelo Presidente Michel Temer, na célebre conversa secreta gravada com Joesley Batista. “Enquanto houver bambu, vai ter flecha!”, o outro dito. Autor: Rodrigo Janot, ex-Procurador Geral da República.


Cada coisa! (3)

Cesar Vanucci

“Somando-se todos os penduricalhos (...) chega-se a cifras assustadoras.”
(Elio Gáspari, jornalista, comentando as remunerações extra legais de muitos agentes públicos)

Salário mínimo. Um dos numerosos atos recentes que se aprestam a exprimir, de forma magistral, o grau da sensibilidade social dominante nas esferas governamentais que zelam pelos nossos maltratados destinos é o índice instituído para fins de elevação do salário mínimo em 2018. “Beneficiando” incalculável multidão de brasileiros, os 1,81 por cento “generosamente concedidos” garantirão “expressivo” acréscimo de cinquenta centavos na remuneração diária e de dezessete reais no acumulado do mês. Números, reconheçamos, de jeito a desestabilizar emocionalmente o mais impassível e estoico dos seres pensantes, deixando-o mudo e quedo que nem penedo...

Carmo do Cajuru. A pequena e graciosa Carmo do Cajuru, no centro-oeste mineiro, com seus pouco mais de 20 mil habitantes, entrou na história da “Mega da Virada” –maior loteria promovida na América Latina – graças a uma circunstância incrível, fantástica, extraordinária. No espaço de seis anos, o sorteio relativo ao cobiçado prêmio contemplou, pela segunda vez, alguém do lugar, entre 250 milhões de apostadores. Murmurações de rua alimentam especulações em torno da inimaginável hipótese de que os ignotos ganhadores ou ganhador da primeira vez teriam sido novamente aquinhoados pela boa sorte. Se confirmada tão inacreditável suposição, o caso ganharia conotação de fenômeno insólito, a reclamar estudo de especialistas de reconhecido saber no campo das reações comportamentais humanas, sem a exclusão de investigadores dos chamados “temas transcendentes”. Tais investigações são concentradas em fatos inexplicáveis à luz do conhecimento convencional consolidado.

Penduricalhos. Relato de Elio Gáspari, em “O Tempo”, edição de 27 de dezembro passado: “Numa entrevista ao repórter Fausto Macedo, o presidente da Associação de Juízes Federais, Roberto Veloso, defendeu o auxílio moradia de R$4.300 mensais, livres de impostos pagos aos seus pares e procuradores. Uma parte de sua argumentação é sólida, pois se o magistrado ou o procurador é transferido para outra cidade, faz sentido que receba algum auxílio. Quando Macedo levantou o tema do servidor que receber o auxílio tendo casa própria na cidade em que vive há anos, Veloso respondeu que “não há uma ilegalidade no pagamento”. – Eu me referia a uma preocupação de caráter moral, esclareceu Macedo. – Não estamos com essa preocupação, não é uma pauta nossa, respondeu o presidente AJUFE.
Alô, Alô, Brasil! Quando um juiz tem um pleito em nome de sua classe e diz que não se preocupa com a sua moralidade, a coisa está feia. Segundo a Advocacia Geral da União, o auxílio moradia custa um bilhão por ano. Dentro da lei, somando-se todos os penduricalhos dos servidores do Judiciário, da União e dos Estados, chega-se a cifras assustadoras.”

Apetrecho exorbitante. Lá vem a célebre “Apple” com mais um prodigioso invento. Só que, para o consumidor do Brasil da gente, o novo e super-revolucionário modelo de “telefone inteligente” (smartphone) vai custar os olhos da cara. Em plagas alienígenas está sendo vendido nas lojas por preço infinitamente inferior às quase oito mil pratas cobradas por aqui. Difícil pacas entender os critérios adotados pela empresa em sua política de comercialização. O valor atribuído no varejo a esse estupendo artefato eletrônico é superior – manjem só! – à remuneração média percebida por 97% dos assalariados brasileiros. Curioso e também oportuno registrar que o procedimento da “Apple” não timbra pela originalidade na cena mercadológica brasileira. Há um tempão as montadoras de veículos fazem tal qual. Vendem bem mais barato lá fora os veículos fabricados  aqui dentro. Êta nóis...

Notáveis. O “entra e sai” no “Ministério dos Notáveis”, enfaticamente prometido, desde o início da gestão, pelo governo Temer, não cessa. A se levar em conta o que o noticiário nosso de cada dia diz, a maioria dos elementos no exercício das relevantes funções e dos indicados como substitutos pelas legendas da base, ostenta algo em comum, além obviamente da identidade partidária: pendências no cartório.



A FÍSICA QUÂNTICA E O PODER DA ORAÇÃO

Em “O Tempo” (Edição de 9.1.18), a excelente jornalista Ana Elizabeth Diniz publicou extensa reportagem, em sua apreciada página “Esotérico”, sobre o instigante livro “Teoria Quântica e o Segredo da Oração”, de Orestes Debossan Junior, recentemente lançado e praticamente com sua primeira edição já esgotada. Para conhecimento dos leitores do ”Blog do Vanucci” reproduzimos o interessante trabalho.

  
SABEDORIA
Oração está impregnada de vibração quântica
Orestes Debossan Júnior mostra a relação entre ciência e espiritualidade

O terapeuta quântico Orestes Debossan Júnior utiliza os recursos 
da energia quântica para equilibrar e tratar vários males

A física quântica, a ciência das possibilidades, afirma que tudo o que se desejar ter ou fazer está à disposição no mundo vibratório, bastando apenas ser acessado por meio da força mental, da oração.

“Vivemos em um universo em que não existe a matéria no sentido sólido, mas a pura energia. Nesse universo, contamos com todas as possibilidades de realizar algo, mas só materializamos aquilo que estiver na mesma vibração energética que a nossa”, afirma o terapeuta quântico Orestes Debossan Júnior, 61, líder espiritual da Fraternidade Espírita Judith Amélia e dirigente da Clínica de Terapia Quântica.

Ele acaba de lançar o livro “Teoria Quântica e o Segredo da Oração”, fruto de um projeto iniciado em 2015, quando criou um grupo no WhatsApp que chamou de “Corrente do Bem”. Todas as manhãs, ele envia mensagens para incentivar os seguidores a transformarem suas vidas por meio da oração quântica.

“Foi quando recebi orientação de meus mestres espirituais, Samuel Abb Saddan e Carlos Corrêa da Costa, para que transformasse esse material em um livro para que as pessoas pudessem treinar a mente para transformar sonhos em realidade”, comenta o terapeuta.

Debossan Júnior sempre buscou Deus, mas não aceitava aquela divindade bíblica que ficava lá nas alturas, pronta para punir quem cometesse qualquer deslize. Em sua busca espiritual simpatizou com as inteligências filosófica e psicológica de Buda, Sócrates e Jesus, que se tornaram seus mestres há mais de 30 anos, tempo em que atendeu milhares de pessoas.

“A física quântica ensina que existe um campo vibracional em que tudo já está criado. A partir dessa perspectiva, a oração se torna um recurso não para se obter algo, mas para acessar o resultado desejado, que já está criado no mundo quântico. Nada é impossível quando há um desejo sincero, só precisamos estar na mesma sintonia para acessá-lo”, ensina o terapeuta.

Equilíbrio. A chave mestra para que a oração traga resultados é a habilidade de manter o constante alinhamento vibracional. “Dessa maneira, você estará pronto para entrar em um universo de extremo poder, que é real e que está dentro de seu próprio ser. A oração quântica, sem dúvida, é a mais fabulosa ferramenta que se pode usar para acessar todas as forças do universo que nos possibilitam o equilíbrio nos níveis físico, mental, emocional, energético e espiritual”, comenta Debossan Júnior.

Sua prática de consultório valida a conclusão dos físicos de que o campo de energia universal nada mais é que a mente de Deus em ação. “Albert Einstein afirmava: ‘Quero conhecer os pensamentos de Deus, o resto são meros detalhes’. Jesus pregava: ‘Por isso, eu digo a vocês: quando quiserem alguma coisa, orem acreditando que já receberam e receberão’. Jesus foi o maior físico quântico de todos os tempos”, enfatiza o terapeuta.

DEPOIMENTO
A fé como elemento curativo
“A primeira vez que me perguntaram: ‘Você tem fé, acredita em Deus?’ foi aos 26 anos, quando me vi diante de um diagnóstico cruel. Confesso que respondi: ‘Sim, eu tenho fé em Deus’, mas na verdade eu ainda não sabia o que realmente seria ter fé em Deus. Naquele momento, só tinha a certeza de que ficaria curada. Minhas orações, que se limitavam a agradecer pelo dia e pedir proteção durante o amanhecer, se intensificaram bastante. Passei a conversar com Deus 24 horas por dia.

Sabia realmente que não estava sozinha e que minha cura era questão de tempo. Sentia confiança, carinho e proteção durante cada procedimento a que era submetida e, como consequência, paz interior. Entendi que a cura dependia só de mim. Não bastava pensar positivo, precisava sentir e agir na mesma sintonia do pensamento. O que me ajudou muito nesse processo foi a terapia quântica para o equilíbrio físico, emocional, energético e espiritual. Consegui acalmar minha mente, ter mais disciplina e sentir Deus dentro de mim. Tenho sempre em minha mente: Deus é maravilhoso e está no comando, sempre. Deus não falha, é justo e não se atrasa. Em qualquer situação, eu relaxo e deixo Deus cuidar de tudo.”

Concentração é o estado perfeito para atingir propósitos
O terapeuta quântico Orestes Debossan Júnior comenta que, quando o indivíduo entra em estado de concentração, cria o cenário mental daquilo que deseja e, automaticamente, as frequências cerebrais entram no nível alfa do filtro mental.

“Essas informações são transmitidas para o hemisfério cerebral direito, a mente subjetiva, o deus mediador. A mente subjetiva funciona como os processadores internos dos modernos computadores: aceita como verdade todos os dados que são passados, sem nada questionar, pois ela não é analítica, é atemporal, apenas processa o que você quer ver como realidade”, ensina Debossan Júnior.

Ao permitir que o deus mediador processe tudo o que se deseja ver manifestado, a pessoa deve usar todos os sentidos possíveis (olfato, paladar, visão, audição e tato), pois eles estão ligados à percepção do meio interno e externo, o que facilita o processo de oração.

O terapeuta quântico explica que o segredo da oração consiste em manter uma integração do pensamento positivo (gerado no hemisfério cerebral esquerdo, o deus criador) com o sentimento positivo (processado no hemisfério cerebral direito, o deus mediador) e com a emoção positiva (gerada no plexo solar) por meio da gratidão.

Nessa integração, diz, criam-se vibrações harmônicas que são enviadas pelo deus mediador para o deus expansor, ou seja, da mente inconsciente para o plexo solar. “Este último faz com que todas as células do corpo entrem nas mesmas vibrações de harmonia, projetando-as no campo de energia humano, que, em interação com o campo de energia universal, transforma os sonhos em realidade”, ensina.

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