“Percepção” entrou no
ar
Cesar Vanucci
“O espírito humano é que nem o paraquedas, só funciona
aberto.”
(Louis Pauwells e Jacques Bergier, em “O Despertar dos Mágicos”)
Já está no ar
“Percepção”. Trata-se de um programa lançado no YouTube, produzido e
apresentado por este amigo de vocês. No sentido de tocar de forma razoável a
empreitada, este desajeitado escriba resolveu deixar correrem soltas as rédeas
da imaginação, na pretensão de colher alguma resposta para interrogações
suscetíveis de despertarem inquietude intelectual. A proposta encaixa-se na
linha do chamado “Realismo Fantástico”. Tal denominação, por sinal, deu título
a um programa que mantivemos no extinto CBH, por quase uma década, com mais de
trezentas edições. O CBH (Canal de Belo Horizonte), muita gente deve se
lembrar, constituiu empreendimento produzido com idealismo e ânimo desbravador
pelo Sérgio Adaide, dentro do louvável propósito de fazer televisão com cara
mineira. Foi muito bom, enquanto durou.
A expressão Realismo Fantástico foi cunhada
por dois pensadores de escol: Louis Pauwells e Jacques Bergier. Vem anotada no
extraordinário “O Despertar dos Mágicos”. Um livro que, ainda nos dias de hoje,
mais de meio século transcorrido desde a primeira edição, continua provocando
fascínio nos leitores. Sobretudo em leitores ávidos por revelações que garantam
acesso a conhecimentos mais aprofundados dos infindáveis enigmas que rondam a
trajetória do ser humano pela pátria terrena.
Tudo quanto dito
acima serve para esclarecer ao internauta interessado em acompanhar as
narrativas inseridas em “Percepção” que ele irá se defrontar, toda semana, com
historietas instigantes. Historietas que abarcam aquilo que pode ser catalogado
sob o rótulo geral de “temática transcendente”. Casos e causos intrigantes,
informações e depoimentos acerca de acontecimentos singulares (pode-se dizer
mesmo insólitos, por vezes) compõem a programação à disposição no YouTube.
Nesta primeira temporada de “Percepção” já foram produzidos 52 episódios. De
meados de dezembro, até agora em janeiro, dez capítulos foram colocados no ar.
Em “Predições fantásticas” narrou-se, com abundância de pormenores, como se deu
o vaticínio, muitos meses antes, do passamento de personagem ilustre da
história brasileira. E, também, do vaticínio, com prazo de 24 horas, sobre
fantástica aparição ufológica nas adjacências da residência de figura famosa na
televisão. Em “Uma recomendação de Chico Xavier” há o relato da ajuda essencial
e totalmente inesperada proporcionada a uma grande instituição com fins
humanitários, à volta, então, com problemas de sobrevivência. Credenciada
porta-voz do esoterismo, conhecida por exemplar conduta profissional, a
jornalista Ana Elizabeth Diniz, titular há muitos anos de uma página semanal em
“O Tempo” dedicada a assuntos
esotéricos, comentou em entrevista seu edificante trabalho. O engenheiro
e construtor Pedro Serra, autor de livro (recente) sobre óvnis apontado como
esplêndida fonte de consulta pertinente ao desconcertante fenômeno, fez parte
também do elenco de entrevistados.
A propósito de
incríveis contatos extrassensoriais, Heloisa Maria Altavilla, educadora com
respeitada atuação na área da orientação espiritual, foi também entrevistada. A
admirada vidente e taróloga Marilena Simões compareceu ao programa com
declarações sobre suas ricas vivências.
Nos programas
subsequentes, nesta primeira temporada em curso de “Percepção”, o internauta
estabelecerá contato ainda com depoimentos e verá imagens impressionantes,
procedentes de estudos, pesquisas e ações promovidos por grupo altamente
qualificado, com invejável acervo de informações acumuladas em largo tempo de
exaustivas investigações. Desse grupo selecionado, pessoas de conceito
inquestionável, fazem parte, entre outros, Albert Edward, Cláudio Carone,
Cristiani Ferraz, Durga Shakti, Heros Campos Jardim, Jacques França, Marco
Antônio Maldonado, Marli Medeiros, Raimundo Lopes, Zélia Savala Brandão.
“Percepção” projeta,
naturalmente, uma postura pessoal diante da vida de alguém que se reconhece um
simples repórter. Nada além. E que, por essa razão, revela-se consciente de não
saber senão muito poucas coisas. O trabalho realizado sob tal premissa toma
como ponto de partida o fecundo conceito, da lavra dos pensadores franceses
citados pratrazmente, de que “o espírito humano é que nem o paraquedas, só funciona
aberto.”
E por derradeiro aqui
fica mais essa anotação: o programa conta com a inestimável colaboração de
Carlos Luiz Conzi, na produção e edição, e o valioso apoio da Pousada
Kokopelli, de Lavras Novas.
Sem essa de mexer em
time vitorioso
Cesar Vanucci
“Esfaquear o Sistema S é um duro golpe!”
(Flavio Roscoe, presidente da Fiemg)
A ignorância ativa,
denunciando autossuficiência derivada de pretensa superioridade intelectual, é
de molde a produzir malefícios sem conta, por vezes irreparáveis. Agora, o já
não saber o que se ignora configura circunstância capaz de atenuar, de algum modo,
eventuais culpabilidades por atos irrefletidos, sempre passíveis de
reconsideração. Quer nos parecer que esse embalo inicial do super Ministro da
Economia, Paulo Guedes, e assessores, acenando com proposta de intervenção nas
atividades do chamado “Sistema S”, encaixa-se na última alternativa pontuada.
Ponho-me a imaginar que o anúncio feito a respeito da momentosa questão decorra
de um inequívoco desconhecimento da real extensão dos fecundos benefícios
proporcionados pelas instituições vinculadas a esse respeitável e firmemente
consolidado complexo educacional e de serviços sociais.
Dos SS brasileiros
pode-se garantir, sem a mais tênue sombra de exagero, que são everestiana
referência na paisagem do labor e da criatividade humana voltados para o ideal do
bem-estar social. Fazem parte de um conjunto invejável – que os há, mercê de
Deus, em numerosas áreas de atuação legitimamente brasileiras – de
empreendimentos altamente bem sucedidos. Empreendimentos – repita-se – nascidos
do engenho e capacidade de nossa gente, que constituem esplêndida contribuição
ao esforço global em favor do desenvolvimento.
Numa narrativa
repleta de vigor, lúcida avaliação dos fatos, transbordante em matéria de
argumentos convincentes, o presidente do Sistema Fiemg, empresário Flávio
Roscoe, ocupou dias atrás este mesmo acolhedor espaço de ideias para abordagem
magistral do papel dos SS na cena comunitária. Seu pronunciamento convida à
reflexão. Deixa claro o quão justo é o desassossego que se apoderou do meio
empresarial e da incalculável multidão de usuários favorecidos pelos programas
dos SS, diante da ameaça que sobrepaira as entidades de desmantelamento
significativo de suas estruturas. “O Sistema S acaba de se transformar em alvo
de ameaças que colocam em risco a sua própria existência”, alerta Roscoe,
lamentando que, em nome da necessidade da redução da carga tributária, o
Ministro Paulo Guedes utilize a tribuna para dizer que é “preciso enfiar a faca
no Sistema S”. Desenvolvendo sensato raciocínio, o dirigente acentua que o Ministro
poderá contar com o apoio do setor produtivo nacional em iniciativas que
busquem a recolocação do país na direção do crescimento sustentado, mas deixa
frisado que “meter a faca no Sistema S” não se insere, jeito maneira, no rol
das desejáveis providências administrativas e técnicas. Projeta, ao mesmo
tempo, nas considerações alinhadas, um exuberante quadro demonstrativo das
exitosas ações levadas a cabo, país afora, pelos SS.
A eloquência dos
números e dados estampados explica a razão pela qual o Sistema S, composto pelo
Sesi, Senai, Senac, Sest, Senat, Sesccop, Senar e Sebrae, desfruta, do Oiapoque
ao Chuí, graças à excelência dos
serviços prestados, do mais elevado conceito na apreciação da sociedade. Pesquisa
recentemente divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI),
mencionada por Roscoe, dá conta da existência, praticamente, de uma unanimidade
nacional em torno do que é executado pelas referidas instituições nas faixas da
educação básica, educação profissional, saúde e segurança do trabalho, cultura,
esporte, lazer e qualidade de vida do trabalhador.
A pergunta que não
quer calar, desde que veio a público a açodada manifestação no sentido de
mexida nas operações dos SS, é uma só, conforme pertinente registro do
presidente da Fiemg. Por que cargas
d’água, a partir do propósito da louvável redução tributária, ganhou corpo essa
imprudente disposição, destituída de bom-senso, de se desestabilizar os SS?
Mesmo admitindo que muitos não saibam ainda o que se ignora, a estes mesmo,
sobretudo, se recomenda cautela e prudência, pausa para reavaliações, de forma
a que possam se inteirar melhor daquilo que realmente rola, não é de hoje, nos
excelentes programas executados pelo Sistema S. Procedendo assim, não estarão
incorrendo no risco de alvejar, clamorosa e irremediavelmente, projetos
exemplares que dizem respeito à qualidade de vida do operário, inovação e
desenvolvimento de tecnologia nos segmentos produtivos.
Resumo da ópera: sem
essa de mexer em time que está ganhando todas. Muitas vezes, de goleada.
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