Coronel da FAB conta o que viu
Cesar
Vanucci
“Faziam
tanta brincadeira, que eu acho
que foi
uma sorte a Operação Prato sair.”
(Coronel-aviador Uyrangé Hollanda)
Como informado no comentário anterior, o coronel-aviador Uyrangé Hollanda, comandante do grupo-tarefa responsável pela “Operação Prato”, da FAB, trouxe a público revelações desnorteantes sobre ocorrências ufológicas em diferentes pontos da maior floresta tropical do planeta. Disponho da cópia integral do depoimento que deu aos jornalistas Ademar Gevaerd e Marco Antônio Petit, da equipe redatorial da excelente revista “Ufo”, sobre tais acontecimentos. À época do programa “Realismo Fantástico” que apresentava na extinta CBH, levei ao ar essas declarações.
Nada melhor para projetar, em seu real significado, o depoimento do coronel - um atestado passado em cartório e com firma reconhecida da veracidade do desconcertante “fenômeno ufo” - do que ocupar este espaço com frases textuais de sua lavra, nas quais são dados detalhes preciosos da “Operação Prato”. Registre-se, outra vez, que a investigação representa, no gênero, pelo que se sabe, uma experiência que dificilmente terá sido vivenciada em algum país, por qualquer outro agrupamento militar.
São parte do depoimento de
Uyrangê aos já citados ufólogos os elucidativos trechos abaixo reproduzidos.
“Pergunta – Esses
casos atraiam, de alguma maneira, interesses ou preocupações por parte das
Forças Armadas, como se fossem uma ameaça externa à soberania nacional?
Resposta – (...) Os
ufos eram encarados como fenômeno duvidoso. Alguns oficiais (...) viam os ufos
como coisa improvável e faziam muita gozação a respeito. Faziam tanta
brincadeira que acho que foi sorte essa Operação Prato sair. Acho que só aconteceu porque o comandante do
1º Comando Aéreo, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, (...) acreditava em
objetos aéreos não identificados. Se não...”
P. – Qual era
o objeto imediato da Operação Prato? Observar discos voadores, fotografá-los e
contatá-los?
R. – Olha, eu queria mesmo era tirar a prova dessa coisa toda. Queria botar isso às claras. Porque todo mundo falava nas luzes e objetos e até os apelidavam com nomes populares, como chupa-chupa. E a FAB precisava saber o que estava realmente acontecendo, já que isso se dava no espaço aéreo brasileiro. Era nossa a responsabilidade de averiguar.
“P. – (...)
Quando foi que o senhor teve seu primeiro contato frente a frente com objetos
voadores não identificados?
R. – Foi bastante significativo. Certa noite, nossa equipe estava pesquisando na Ilha do Mosqueiro, num lugar chamado Baia do Sol. (...) Era um balneário conhecido, bem próximo a Colares. (...) Os agentes que tinham mais tempo do que eu na operação – já que peguei o bonde andando – questionavam-me, o tempo todo, após vermos algumas luzinhas, se eu já estava convencido da existência do fenômeno. Como eu ainda estava indeciso, diziam-me: - Mas, capitão, o senhor ainda não acredita? Eu respondia que não, que precisava de mais provas para crer que aquelas coisas eram discos voadores. Eu não tinha visto, até então, nave alguma. Somente luzes, muitas e variadas. E não estava satisfeito ainda.”
Deixo pra sequência, à moda das novelas televisivas que você aí acompanha toda noite, o testemunho do coronel-aviador Uyrangé Hollanda a respeito do emocionante momento de seu primeiro avistamento de uma nave luminosa, de corpo inteiro, nessa investigação ocorrida na selva amazônica.
Vale a pena, diante de tudo
isso que vem sendo narrado, absorver a observação insistente deste desajeitado
escriba em torno da palpável evidência de que nós, seres humanos, não estamos
mesmo, jeito maneira, sós no colosso cósmico.
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