Quem financia o terrorismo?
(II)
Cesar Vanucci
“No Reino Saudita está
localizada a fonte matricial do
Jihadismo.
(Antônio Luiz da Costa, educador)
Conforme já assinalado, alguns
aspectos nefandos da história do Estado Islâmico permanecem ocultos por espessa
cortina de silêncio. Uma constatação perturbadora salta aos olhos. Oficialmente,
todos os países do mundo têm na conta de inimigo o agrupamento radical muçulmano.
As próprias nações regidas institucionalmente pelos valores do islã repelem com
veemência esses extremistas, expressando claramente que eles seguem uma linha
extravagante herética na interpretação dos textos sagrados do Alcorão. Brota aí
uma pergunta implacável: se todo mundo está contra, se as bases operacionais do
ISIS são vigiadas permanentemente por terra, mar e ar, se seus militantes
armados estão cercados, o tempo todo, por poderosos contingentes militares das
grandes potências, como então essa organização terrorista continua febricitantemente ativa, dispondo de apoio
logístico suficiente, de armamento sofisticado, de veículos, combustível e toda
sorte de suprimentos necessários para empreender ações belicosas em diferentes
lugares do mundo? A história verdadeira do ISIS ainda está por ser contada em
seus detalhes sinistros. A quem interessa manter inteiriça e atuante uma
organização tão funesta?
Indícios existem de que os
terroristas do EI e de outras falanges, como a Al-Qaeda, contam com rede de
simpatizantes, notadamente no mundo árabe. Não nos esqueçamos de que o príncipe
saudita Osama bin Laden foi localizado e morto num prédio a poucas quadras de
escola para preparação de oficiais do exército do Paquistão. Inaceitável supor
que os governantes de Islamabad não tivessem ciência de sua presença ali.
No caso do Estado Palestino, o
apoio recebido, qualquer que seja a sua origem, ultrapassa longe essa
“tolerância”, essa “conveniência”, por assim dizer, de ocultação de informações
a respeito da movimentação, de seus dirigentes graduados. Nas especulações de
analistas experimentados é na Arábia Saudita que estaria situado o foco central
da ajuda clandestina que garante a sustentação do ISIS. Muitos já disseram que
a fonte matricial do jihadismo fica localizada no reino saudita. O jornalista e
cineasta Michael Moore assegura que, nada obstante ocorra, no plano oficial, um
alinhamento da retrógrada monarquia feudal saudita com os postulados das
potencias ocidentais, destacadamente os Estados Unidos, em matéria de política
internacional, segmentos sectários de grande força e influência nas decisões de
Riad são os responsáveis pelo fornecimento dos recursos que dão sustentação aos fanáticos
terroristas. Esse comprometimento espúrio envolveria também, interesses
petrolíferos. A Arábia Saudita, como sabido, é detentora das maiores reservas de
óleo do mundo.
Moore relata, como reforço de
argumentação dessa hipótese do jogo duplo supostamente praticado por setores
fundamentalistas radicais próximos ao centro das deliberações do país, algumas
situações bem desconcertantes. Segundo ele, os aviões sequestrados pelos
terroristas que derrubaram as Torres Gêmeas em Nova Iorque foram conduzidos por
pilotos da força aérea saudita. De outra parte, o anuncio da terrível tragédia
de 11 de setembro de 2001, foi comemorada, de forma ruidosa na capital e em
outras cidades importantes do reino saudita, por incrível que possa parecer.
Um comentário:
o Mundo é medíocre, os mesmos que promovem a guerra, financiam os armamentos, são os que fingem se preocupar...500 mil mortos na Siria, quem financiou??? e na Líbia, Iraque, Iugoslávia, Somália...? as crianças nas repúblicas de Lagansk e Donetsk??? E na América Latina, quem financia os golpes???? E o garimpo ilegal nas terras indígenas, quem financia????
O Mundo é medíocre... Sempre digo, esta raça humana não deu certo , Vanucci... Muito louco este povo na gana do poder....Lamentável...
Postar um comentário