Um andarilho da polícia
Cesar Vanucci
“Uma obra singular”.
(Jair
Barbosa da Costa, Coronel PM)
“Um Andarilho da Polícia” é o título
do livro que Klinger Sobreira de Almeida, coronel da Polícia Militar de Minas
Gerais, acadêmico com significativa participação na vida cultural mineira,
acaba de lançar, narrando lances de sua brilhante trajetória na carreira
militar. Líder carismático, dinâmico dirigente da Academia de Letras “João
Guimarães Rosa”, da Polícia Militar de Minas Gerais, desfruta de elevado
conceito no meio literário pelos seus livros, artigos, palestras sobre temas
variados da aventura humana.
Tomando conhecimento da esplêndida
apreciação feita a respeito da obra por um outro militar envolvido também nas
lidas culturais, o mestre Jair Barbosa da Costa, coronel PM, membro da Academia
Municipalista de Letras de Minas Gerais, resolvi ocupar, hoje, este espaço, com
vantagens para o leitor, com as considerações por ele alinhadas, certo de que
retratam magistralmente a história, fecunda em realizações, do empolgante
relato do autor.
“Essa alentada e linda enciclopédia
policial-militar, de 900 páginas, intitulada Um Andarilho da Polícia, de
autoria do Coronel Klinger Sobreira de Almeida, coadjuvado, no crivo
revisional, pela ilustrada Professora Sílvia de Araújo Mota, já recebeu muitos louros do Editor (nas orelhas) e do
Prefaciador, Acadêmico Cel Edgar Eleutério Cardoso, na reflexão analítica,
fotografia verbal da riqueza semântica dessa obra singular.
Fonte permanente de consulta
profissional, lato sensu, porque o
Autor, por si só, se fez um enciclopédico. Não se limitou às ciências
militares, restritas aos feitos peculiares da profissão. Dedicou-se ao
aprimoramento intelectual e filosófico, aplicando-os na PMMG, ao longo de sua
bem-sucedida jornada de miliciano das Alterosas.
Psicólogo nato – e sua
trajetória de chefe militar, Delegado de Polícia, Diretor de Empresa, membro de
Entidades de Serviço, prova-o –, desenvolveu atividades de aprimoramento da tropa
por onde passou, de setores da PM que criou e dirigiu (como a revolução
administrativa e operacional que imprimiu no COPOM). Ampliou seus que fazeres
na medida em que foram sendo demandados sua experiência e talento.
Esta breve palavra sobre a
trajetória policial-militar do Coronel Klinger deveria ter sido prelibada com o
que lhe foi dirigido pelo Comandante Geral aquando de sua entrega da Chefia do
Estado Maior da PM, por motivo de transferência para a Reserva:
“Sua
carreira é a expressão maior do desprendimento e da devoção aos altos
interesses da Polícia Militar, e se constitui em símbolo do quanto se pode
realizar quando se ama a profissão e se acredita naquilo que faz.” (Cel Leonel
Archanjo).
Um Andarilho da Polícia não pode ser classificado como
autobiografia, porquanto transcende o Autor e sua Família pelo interesse e
utilidade pedagógica que encerra. O desfile de agradecimentos e elogios de
companheiros de todas as unidades por onde passou, assim também de entidades
civis, sociais, filantrópicas e filosóficas, confirmam no Autor desta obra o
cidadão plenisciente de seus deveres e exacerbado no cumprimento deles em favor
da sociedade.
Nem toda biografia (ou
memorial) oferece tanto conteúdo profissional e lições de vida, na constante
busca de aprimoramento, quanto esse mentefactum lítero-policiológico do Coronel
Klinger Sobreira de Almeida, presente inestimável ao acervo bio-historiográfico
da PMMG e da Segurança Pública de Minas.
Em pouco tempo, saberemos de
seu usufruto nas instituições de ensino da Corporação, como fonte
imprescindível na formação e aperfeiçoamento dos quadros, quer por sua natureza
constitutiva de anais das operações de segurança, quer pelo que o Autor oferece
de paradigma de homem público nessa área – vocação, competência, desprendimento
e zelo.
Estou certo de que Um
Andarilho da Polícia será bibliografia acadêmica estelar, de consulta-ensinamento,
assim que analisada por especialista, discutida por uma comissão de docentes e
aprovada pela Diretoria Geral de Ensino e Planejamento.”
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