Temas da atualidade
“É irritante quando eles falam, mas não agem.”
(Rainha Elizabeth II, em 2021 defendendo a vacina contra
COVID)
1) “Comício”
Não há como fingir que nada de grave aconteceu
no 7 de setembro. De forma escancarada, ao arrepio da lei eleitoral e flagrante
desrespeito ao comportamento exigido de uma autoridade com deveres e
prerrogativas que lhe são inerentes, o Presidente Jair Bolsonaro, candidato à
reeleição, valeu-se de ato público solene, do mais elevado simbolismo cívico,
para introduzir manifestações eleitoreiras rasteiras. Estabeleceu confusão no
espírito de muita gente, fazendo jus à condenação e criticas de majoritária
parcela da opinião pública. A liturgia do cargo de primeiro mandatário da Nação
rechaça - é o próprio obvio ululante – demonstrações impróprias e de mau gosto
como as que foram vistas nos acontecimentos reportados. O coro de vozes puxado
pelo candidato no “comício”, fora de lugar com escalafobética expressão e a
grosseira comparação a respeito das ilustres esposas dos “presidenciáveis”
representou um espetáculo deprimente com repercussão negativa em todos os
quadrantes do país e até mesmo no exterior. O que ocorreu é indicativo de mais
um capitulo da turbulência da campanha
eleitoral.
2) Ode à Democracia
O
“anjo da guarda” de Cristina Kirchner agiu com presteza, impedindo
se consumasse a tragédia perpetrada pelo tresloucado nazifascista , de nacionalidade brasileira, desde 6 anos de idade radicado na Argentina. O
atentado contra a ex-presidente e atual vice-presidente da Argentina teve o
condão de despertar a consciência cívica da nação portenha, arregimentando forças
políticas de todas as tendências, mantendo ao largo ocasionais antagonismos no
campo das ideias, em torno dos superiores valores democráticos. Divergências
inflamadas foram, sensatamente, deixadas de lado pela gente do povo do país
irmão, que se mobilizou, em tudo quanto é tipo de manifestação, passeatas,
comícios, entrevistas, para bradar, a plenos pulmões, um sonoro “Não” à
tentativa extremista radical de desestabilizar a ordem democrática vigente. Os argentinos
compuseram, nessas demonstrações de ressonância mundial, uma ode à democracia
de grande significação num momento em que, em diferentes partes do mundo, fundamentalistas
de variados matizes procuram solapar conquistas que conferem dignidade à aventura
humana.
3)Rainha
Elizabeth
Mais uma figura icônica deixa o cenário
internacional para ingressar na Historia. Aos 96 anos de idade, dos quais 70
dedicados às funções que a celebrizaram, a rainha Elizabeth II, da Grã-Bretanha,
conquistou o mundo com seu carisma e irradiante simpatia. Cumpriu, altivamente,
a missão institucional que lhe foi passada, como Chefe de Estado da comunidade
Britânica das Nações. Seu estilo de atuação, gerando admiração e respeito, concorreu
para que, no sentimento popular permanecesse um tanto esquecido o anacronismo do sistema monárquico.
Não será nada impossível que esta história de realeza com suas pompas e
lantejoulas, comece agora a ser mais questionada e criticada.
4) “Data Limite”
A ONU enviou os melhores especialistas em
energia nuclear para a região da Ucrânia em que se acha localizada a Usina
Zaporizhzhia, a maior da Europa. Os peritos constataram que a Central referida,
colocada sob fogo cerrado de tropas russas e ucranianas, oferece riscos imediatos
de uma hecatombe nuclear. Esta tétrica perspectiva nos remete à menção de Chico
Xavier sobre a assim chamada “Data Limite”. O famoso sensitivo de Uberaba e
Pedro Leopoldo vaticinou que, nestes tempos confusos e coléricos de agora, a
humanidade poderia, talvez, se não criasse juízo a tempo, desencadear um conflito
nuclear que levaria a uma intervenção no
planeta, promovida, segundo suas palavras, por civilizações extraterrenas mais
evoluídas tecnológica e espiritualmente. Essa afirmação está documentada em
vídeos, como já sublinhamos noutra oportunidade.
Jornalista
(cantonius1@yahoo.com.br)
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