“Os discos não existem, mas continuam voando” (Brigadeiro Guedes Muniz, num encontro de Oficiais-
Generais, em novembro de 1954)
Nos artigos precedentes acerca do célebre “Incidente
em Roswell” um marco histórico na crônica ufológica mundial. Aludimos ao
significativo testemunho do médico Marcel Jr, filho do oficial Jesse Marcel, da
Inteligência da Força Aérea Americana, personagem central da extraordinária
ocorrência. Como já explicado, o filho do militar, ainda garoto em julho de
1947, confirmou o espantoso achado, pelos militares, num rancho localizado no
deserto do Novo México, próximo à Base Aérea de Roswell. O achado em questão
eram destroços de uma nave tripulada por estranhos seres de origem supostamente
extraterrestre. O oficial levou para casa, mostrando aos familiares, fragmentos
do material encontrado, uma liga metálica diferente de tudo quanto à tecnologia
humana é capaz de conceber. Os fragmentos ostentavam insígnias desconhecidas. Até
a sua morte em 2013, Jesse Marcel Jr. que ingressou na Marinha Americana,
logrando alcançar a patente de Coronel, sustentou, inclusive em livro, a versão
de que seu pai viu-se forçado, pelos superiores hierárquicos, a desmentir o
comunicado inicial emitido em julho de 1947, sobre o conteúdo verdadeiro do
material recolhido no rancho. John
Marcel, neto de Jesse Marcel, foi outro membro da família que adquiriu
notoriedade como divulgador da história verdadeira, sem retoques e sem
ludíbrios do acontecido. Como já contamos anteriormente, gravamos a mais de 20
anos, uma entrevista com Jesse Marcel Jr, levando-a ao ar no antigo CBH (Canal
Belo Horizonte) no programa “Realismo Fantástico” ( que acumulou quase 400
apresentações sobre temas na linha exotérica). No depoimento, ele coloca tudo “em
pratos limpos”, desfazendo a farsa do “balão metrológico”.
As
circunstâncias que rodeiam o episódio de Roswell atestam gigantesco empenho de alguns círculos
superiores da cúpula da governança mundial em ocultarem da opinião pública a
história real dos “discos voadores”. Em
que pesem os tremendos embaraços e obstáculos criados para eclipsar casos
ufológicos de autenticidade comprovada, revelam-se bem numerosas as vozes
poderosas e qualificadas que se contrapõe a esse negocionismo persistente
quanto ao que veem acontecendo em escala crescente mundo afora.
Ocupo-me na sequência, ainda deambulando pelas
paragens utilizadas pelos Óvnis em suas insólitas aparições, da fábula do
besouro, contada pelo Brigadeiro Guedes Muniz. Como salientado pratrazmente, o
Brigadeiro num encontro na Escola Superior de Guerra, por ocasião de momentosa palestra do então Coronel João Adil
de Oliveira, Chefe do Estado-Maior da FABE, reforçou os argumentos em favor da
existência dos artefatos aéreos de origem não terrestre. Esta, a fábula: Caso é que os melhores
especialistas em aeronáutica no mundo inteiro foram convocados a participar de
um encontro com o fito de estudar a complexidade do sistema de voo do besouro.
Examinaram com afinco a forma aerodinâmica do inseto, considerada tremendamente
errada; sua superfície alar, espantosamente deficiente; sua potência para
decolagem, reconhecidamente impossível. Depois de infinitos cálculos e
demonstrações científicas exaustivas, chegaram à inabalável conclusão de que o
besouro não tem condições, definitivamente, de voar. Mas como não se
interessasse pelo conclave, não se inteirasse de suas doutas conclusões e nem,
tampouco, acompanhe as notícias dos Jornais, o besouro continuou a voar. Com os
“discos”, segundo o Brigadeiro, acontece o mesmo. Eles não existem, mas
continuam voando.
Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário