*Cesar Vanucci
“Na escala cósmica,
só o fantástico tem probabilidade de ser real.”
(Teilhard de Chardin, Padre Jesuita)
Na
televisão, convicto e com impecável desenvoltura, renomado cientista reporta-se
às cifras estupendas do infinito espaço cósmico. Só em nossa galáxia – explica
- existem 30 milhões de constelações estelares. Ou seja: 30 milhões de astros
de grande porte (semelhantes ao sol) dotados de forte luminosidade, com
planetas e satélites girando no entorno. Já no universo visível, a estimativa é
de que existam 100 milhões de galáxias. Os resultados de um simples cálculo
aritmético de multiplicação são de queimar a “mufa” de qualquer vivente. O
cenário descrito remete-nos ao genial teólogo e filósofo Pierre Teilhard de
Chardin: “na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real. na
escala cósmica as coisas não são tão fantásticas quanto a gente imagina, mas muito mais fantásticas do que a gente jamais conseguirá
imaginar.”
Não
estamos sozinhos. Tem gente lá fora. Como pontua Carl Sagan, se assim não
fosse, seria um enorme desperdício de espaço. Cresce incessantemente, à vista de
tal constatação, a quantidade de pessoas desejosas de respostas convincentes a
respeito dos enigmáticos avistamentos nos céus, dos depoimentos instigantes
trazidos por cientistas, militares, gente de todas as camadas sociais envolvidas
nos assim chamados “contatos imediatos”, da documentação fotográfica e fílmica
abundante sobre fenômenos aéreos produzidos certeiramente por inteligência não humana.
A impressão guardada por amplos setores da opinião pública é de que o sigilo
oficial acerca dos incidentes ufológicos já foi longe demais, carecendo ser quebrado
em nome do bom senso e do interesse público.
Há
evidencias copiosas de que as grandes potências já coletaram, ao longo de
décadas de pesquisas mantidas em segrego, informações básicas a propósito da
candente questão. Essas investigações já teriam conduzido os órgãos incumbidos
de promovê-las à conclusão de que os denominados “incidentes ufológicos” derivam
de voos na atmosfera e de pousos no solo terrestres produzidos por artefatos de
origem não humana. Noutras palavras: de alguma civilização inteligente
localizada num ponto qualquer dos confins colossais do universo.
Por
assim entenderem, cientistas reputados, militares graduados, cidadãos com foco
no amanhã das coisas vêm reivindicando publicamente a liberação de informações fidedignas
sobre os objetos voadores não identificados (discos voadores). Consideram eles
inaceitável o argumento dos defensores da tese de se manter hermético segredo
em torno do assunto de que a humanidade não estaria preparada o bastante para o
impacto das revelações acerca da pluralidade de mundos habitados.
Como
mencionado anteriormente, o Congresso dos Estados Unidos da América vem
insistindo com a Casa Branca e o Pentágono pra que tornem público o vasto
material contendo informações sobre os assim chamados “vagalumes do espaço”,
denominação atribuída por muitos aos “discos”. Tem-se como certo que, além dos
EUA, Rússia, China, Reino Unido, França, Alemanha e outros países possuem acervo
volumoso de dados pertinentes aos óvnis. Alguns desses países teriam sob guarda
até mesmo partes de naves de origem extraterrena acidentadas em seus sobrevoos
no planeta.
Jornalista
(cantonius1@yahoo.com.br)
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