*Cesar Vanucci
““ A Tragédia Humana” trata dos
bastidores da política e da sociedade no Brasil contemporâneo”” ( Registro sobre a coletânea
de 9 volumes do escritor José Humberto Silva Henriques constante da
justificativa de sua candidatura ao Nobel)
Na
avaliação de doutos conhecedores do fascinante ofício das letras, os nove tomos,
compreendendo seis mil páginas de “A Tragédia Humana” do escritor José Humberto
Silva Henriques constituem autentica obra-prima da literatura brasileira. O autor,
como já informado aos distintos frequentadores deste espaço aberto a quimeras e
considerações a respeito da instigante aventura da vida, está sendo indicado
merecidamente ao Nobel de Literatura. Segundo
seus companheiros da Academia de Letras do Triangulo Mineiro e de outras
instituições de que faz parte, este escritor, de Uberaba, com seus 392 livros
publicados, entre romances, contos, poemas, ensaios, dramatizações teatrais, pode
ser legitimamente apontado como o “maior fenômeno literário brasileiro”. Essa
circunstancia aponta credencial esplêndida para ser aquinhoado com a mais
importante láurea literária mundial
A
exposição de motivos encaminhada ao “Comitê do Prêmio Nobel” faz alusão à coleção
das publicações reunidas sob o título “A Tragédia Humana”. Vejamos trecho
substancioso de análise crítica feita sobre a primorosa obra, alinhavado na
documentação entregue em Oslo. “A Tragédia Humana, livro de título corajoso
porque se contrapõe ao titulo dos grandes romances do excepcional romancista
Frances, Honoré de Balzac. Quando a cigana depôs a mão sobre o ventre de Balzac,
aturdida falou que ali naquele homem havia a concentração maioral da
genialidade. Tudo reunido sobre o nome de A Comedia Humana. Esse é o grande
contraponto dessa maravilhosa obra de fôlego excepcional. São 9 volumes com
esse titulo. A Tragédia Humana nasce no Brasil bem longe dos paramos daquele
mundo francês de colheita extraordinária. Entretanto, cada volume traz um
subtítulo distinto, o que de outra forma não teceria qualquer possibilidade de
se fazer a leitura de tamanha obra.
De Marionetes a Sacatrapos, toda A Tragédia Humana
trata dos bastidores da política e da sociedade no Brasil contemporâneo.
A individualidade de cada personagem é vasculhada
até a proximidade da sensação física de sangue. Surgem as incoerências próprias
da relação do Homem com o Poder, de sua relação com o Dinheiro e com os outros
Homens. Esta é uma obra de vigor e que vai permanecer para sempre nos anais da
Literatura Universal. Não se trata somente da análise escarafunchada do Brasil.
O tema é universal. Porquanto escatológico, justifica a obra inteira o nome que
tem. Em alguns momentos chega a ser lírica, mormente quando se enovela com os
ditames da alma feminina e sua grandeza exponencial. O autor se rende a esse
tipo de envolvimento.
(...) A Tragédia Humana, sendo deveras corajoso e
quase herético o titulo, depois de lido, demonstra que tudo cá está bem posto,
e a Comédia passa a vigorar em um prato da balança pleno de contrapontos. Esse
livro surpreendente romanceia a vida de JK, de Oscar Niemeyer, de Pedro
Ludovico Teixeira e de muitos outros ícones da história brasileira. Supõe-se
que isso, juntado dessa maneira, seja o primeiro esboço de alguma alternativa
terna para o resgate desse mundo conturbado. Esses homens são mostrados de uma
maneira delicada e aparentemente sem controvérsias. Há muitas historias em
torno deles. E a relação de Juscelino com Niemeyer cai num jargão de
demonstração ampla de como deveriam ser os homens de bem. Por outro lado, o
romance trabalha de forma livre e alternativa com personagens absolutamente
fictícios, é uma historia que poderia ser chamada de escatológica – nesses
termos políticos poderia ser escatocrática -, isso que tenta colocar num
espelho a vida social e política.”
Jornalista(cantonius1@yahoo.com)
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