domingo, 24 de setembro de 2023

Candidato Mineiro ao Nobel III

 


                                *Cesar Vanucci

““ A Tragédia Humana” trata dos bastidores da política e da sociedade no Brasil contemporâneo”” ( Registro sobre a coletânea de 9 volumes do escritor José Humberto Silva Henriques constante da justificativa de sua candidatura ao Nobel)

 

Na avaliação de doutos conhecedores do fascinante ofício das letras, os nove tomos, compreendendo seis mil páginas de “A Tragédia Humana” do escritor José Humberto Silva Henriques constituem autentica obra-prima da literatura brasileira. O autor, como já informado aos distintos frequentadores deste espaço aberto a quimeras e considerações a respeito da instigante aventura da vida, está sendo indicado merecidamente ao Nobel de Literatura.  Segundo seus companheiros da Academia de Letras do Triangulo Mineiro e de outras instituições de que faz parte, este escritor, de Uberaba, com seus 392 livros publicados, entre romances, contos, poemas, ensaios, dramatizações teatrais, pode ser legitimamente apontado como o “maior fenômeno literário brasileiro”. Essa circunstancia aponta credencial esplêndida para ser aquinhoado com a mais importante láurea literária mundial

 A exposição de motivos encaminhada ao “Comitê do Prêmio Nobel” faz alusão à coleção das publicações reunidas sob o título “A Tragédia Humana”. Vejamos trecho substancioso de análise crítica feita sobre a primorosa obra, alinhavado na documentação entregue em Oslo. A Tragédia Humana, livro de título corajoso porque se contrapõe ao titulo dos grandes romances do excepcional romancista Frances, Honoré de Balzac. Quando a cigana depôs a mão sobre o ventre de Balzac, aturdida falou que ali naquele homem havia a concentração maioral da genialidade. Tudo reunido sobre o nome de A Comedia Humana. Esse é o grande contraponto dessa maravilhosa obra de fôlego excepcional. São 9 volumes com esse titulo. A Tragédia Humana nasce no Brasil bem longe dos paramos daquele mundo francês de colheita extraordinária. Entretanto, cada volume traz um subtítulo distinto, o que de outra forma não teceria qualquer possibilidade de se fazer a leitura de tamanha obra.

De Marionetes a Sacatrapos, toda A Tragédia Humana trata dos bastidores da política e da sociedade no Brasil contemporâneo.

 A individualidade de cada personagem é vasculhada até a proximidade da sensação física de sangue. Surgem as incoerências próprias da relação do Homem com o Poder, de sua relação com o Dinheiro e com os outros Homens. Esta é uma obra de vigor e que vai permanecer para sempre nos anais da Literatura Universal. Não se trata somente da análise escarafunchada do Brasil. O tema é universal. Porquanto escatológico, justifica a obra inteira o nome que tem. Em alguns momentos chega a ser lírica, mormente quando se enovela com os ditames da alma feminina e sua grandeza exponencial. O autor se rende a esse tipo de envolvimento.

 (...) A Tragédia Humana, sendo deveras corajoso e quase herético o titulo, depois de lido, demonstra que tudo cá está bem posto, e a Comédia passa a vigorar em um prato da balança pleno de contrapontos. Esse livro surpreendente romanceia a vida de JK, de Oscar Niemeyer, de Pedro Ludovico Teixeira e de muitos outros ícones da história brasileira. Supõe-se que isso, juntado dessa maneira, seja o primeiro esboço de alguma alternativa terna para o resgate desse mundo conturbado. Esses homens são mostrados de uma maneira delicada e aparentemente sem controvérsias. Há muitas historias em torno deles. E a relação de Juscelino com Niemeyer cai num jargão de demonstração ampla de como deveriam ser os homens de bem. Por outro lado, o romance trabalha de forma livre e alternativa com personagens absolutamente fictícios, é uma historia que poderia ser chamada de escatológica – nesses termos políticos poderia ser escatocrática -, isso que tenta colocar num espelho a vida social e política.”

 

 

Jornalista(cantonius1@yahoo.com)

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