*Cesar Vanucci
“Os fatos do cotidiano ditam as grandes
narrativas humanas”
(Antônio Luiz da Costa, educador.)
História portenha. A futura Ministra de Relações Exteriores
da Argentina fez inesperada visita a Brasília, estabelecendo contato com seu
homólogo, Mauro Vieira, trazendo nas mãos convite especial de Javier Milei ao
Presidente Lula, para que esteja presente em sua posse, dia 10 de dezembro. Ela disse que papo de comício é uma coisa e papo
de Governo é coisa bem diferente...
Historia irlandesa. Numa rua movimentada de Dublin, um
malfeitor, com punhal na mão, atacou um
grupo de crianças ferindo gravemente uma delas. Um jovem motociclista,
entregador de encomendas, de nacionalidade brasileira, que passava pelo local,
atracou-se com o agressor, imobilizando-o com o capacete até a chegada da
polícia. A atitude do patrício foi classificada de heroica nas manchetes. O
Primeiro Ministro do país recebeu-o na sede do Governo para condecora-lo. Os
aplausos de todas as camadas da população renderam-lhe recompensa que mudou os
rumos de sua vida. Os recursos pecuniários arrecadados para presenteá-lo foram
equivalentes a 2 milhões de reais.
História
portuguesa,
com certeza. A residência do Primeiro Ministro português Antônio Costa foi alvo
de um mandado de busca e apreensão. Acusado de usar o cargo para operações
ilícitas, o chefe do governo pediu afastamento da função exercida, afim de que
tudo pudesse ser devidamente esclarecido. Foi aí, então, que um advogado ligado
a acusação anunciou publicamente que o Ministério Público havia se equivocado
na citação de Antonio Costa. O Antônio Costa incriminado era outro, por sinal,
também integrante do Ministério. Ao que se noticiou, as acusações ao Primeiro
Ministro foram retiradas.
História inglesa. A British Airways,
empresa aera britânica, adiou por um dia voo do Rio para Londres, sob a
alegação de que a tripulação do avião estacionado no Galão havia sido assaltada.
O adiamento levantou protestos dos passageiros. A polícia cuidou de apurar o
fato, chegando à conclusão de que o assalto era pura ficção. O que houve, na
verdade, foi uma noitada de libações alcoólicas na base do legitimo escocês.
História paulistana. A câmara Municipal de São Paulo
convidou os dirigentes da empresa ENEL, italiana, responsável pelos serviços de
eletricidades da capital e de outras cidades da região metropolitana para se
explicarem sobre o “apagão” de dias consecutivos após um temporal. Parece até
piada pronta: faltou energia elétrica na hora da audiência.
Historia carioca. No Rio de Janeiro das ocorrências
policiais intrigantes, que metem medo e provocam calafrios na espinha, pintou
no pedaço um episodio na linha do “Acredite se Quiser”! Viatura do contingente
da Força Nacional que atua na Guanabara “mode quê” (como se diz no saboroso
dialeto roceiro) enfrentar o crime organizado, penetrou, por equívoco, em área
controlada pelos milicianos. Os agentes foram assaltados. Os bandidos levaram
armas de fogo e outros pertences. Instantes depois do ocorrido, elementos da Polícia
Militar do RJ saíram prontamente em diligência para apurar o caso. Retornaram
com extrema rapidez trazendo as armas e outros apetrechos roubados, encontrados
como soi acontecer, num terreno baldio... Mas nenhuma pista sobre os
assaltantes foi obtida. Já aconteceu coisa parecida com as metralhadoras
roubadas do arsenal do exercito.
Historia chinesa. Vem vindo ai uma novidade destinada a “aquecer” ou “refrigerar”, não sei bem dizer, o incrementado mercado de eletroeletrônicos. Por conta das escaldantes ondas de calor decorrentes do efeito estufa, empresa chinesa anunciou o lançamento de um aparelho de ar condicionado portátil diferente. O apetrecho pode ser acoplado ao corpo humano, funcionando na base de bateria, a ser recarregada a cada 8 horas.
Jornalista
(cantonius1@yahoo.com.br)
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