*Cesar
Vanucci.
“Amigos,
amigos; arapongagem à parte” (Variante de conhecido ditado popular).
A
arapongagem promovida pela Abin paralela, conectada com o tal “gabinete do
ódio”, não se contentando em seguir os passos dos adversários políticos,
magistrados, jornalistas e muita gente mais, colocou sob mira de forma “mui amiga", personagens da própria grei dos espiões. Com muitas revelações chocantes
e desnorteantes já vindas a furo nas certeiras investigações da PF, tem-se como
certo que a bisbilhotagem foi feita por atacado, alvejando gregos e troianos,
pessoal das fileiras “inimigas” e da copa e cozinha doméstica. Não seria de se
estranhar que os executores do esquema, num dado momento de sua abelhuda missão,
tenham-se embaralhado de tal maneira a ponto de se auto grampearem. Aliás, devem
ter se inspirado numa comédia cinematográfica, onde um agente secreto
da Cia, em surto paranoico, cisma de espelhar grampos em todos os cômodos da
residência, vigiando-se o tempo todo. O desenrolar das apurações esta
prometendo, ao lado das inevitáveis punições a serem aplicadas aos autores dos mal feitos, outras passagens dignas de
serem aproveitadas em enredos dos filmes de Mr. Bean, Agente 86 e Inspetor Closeau. Dos fatos narrados desponta
a constatação de que os “espias”, com sua metralhadora giratória, andaram
criando variante para o conhecido ditado popular “Amigos, amigos; negócios à
parte”. Esta aqui: “Amigos, amigos; arapongagem à parte.”
2)
Sósias - Equivoca-se rotundamente
quem supõe seja “invenção” brasileira a história de sósia que prolifera nas desregulamentadas
redes sociais. Fruto de rematada maledicência e doideira irremediável, a
propagação a rodo nas plataformas, em tom de cumplicidade sombria, de que
determinado personagem político famoso “desencarnou”, sendo substituído por “sósia”,
tenta passar à opinião pública a maquiavélica ideia de sinistra conspiração
política. Na campanha sucessória em
curso nos Estados Unidos, explodiu também, divulgação intensa dentro do esquema
das famigeradas fake news, a respeito da “morte” do Presidente Joe Biden. Um “sósia”,
no caso o “irmão gêmeo” estaria á frente da administração do país e atuando em
sua representação perante o resto do mundo. Como se vê, os extremistas de lá se
assemelham muitíssimo com os de cá.
3)
Contingenciamento - Governo e Congresso estão dando tratos à bola com o intuito de
reduzir despesas de maneira a assegurar equilíbrio nas contas públicas. O valor
a ser contingenciado é de R$ 15 bilhões. Muita gente não consegue entender o
porquê de o responsáveis pela analise do problema não terem atinado ainda com a
possibilidade de 2 óbvias medidas. A primeira, redução significativa dos
recursos destinados às emendas parlamentares. Segunda, cobrar, sem esse papo de
anistia, as multas aplicadas aos partidos políticos pela a Justiça Eleitoral,
da ordem de R$2,5 bilhões. Isso aí...
Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
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