*Cesar Vanucci
“Mega Aliança para Acabar com o
Crime Organizado no Brasil”
(Proposta do Presidente Lula)
O Ministério da Justiça elaborou projeto objetivando a estruturação de sistema unificado nacional de combate ao crime organizado. A ideia, na essência, é de irrecusável valor. Aos atores do processo de enfrentamento da tormentosa questão da segurança, toca agora o dever de definir o esquema ideal a ser colocado em prática. Isso carece ser formatado por meio de diálogo, muitos debates. O trabalho integrado vai incorporar, por certo, o melhor da experiência acumulada pelos organismos de segurança em todos os níveis. A centralização de informações, os recursos de inteligência com aparato tecnológico eficiente, o acompanhamento de movimentações financeiras suspeitas, o expurgo em repartições contaminadas por infiltração mafiosa fazem parte, entre outras medidas, do conjunto de atos capazes de garantir maior agilidade e força nos confrontos com a bandidagem. Ao anunciar a PEC da Segurança Pública, levada a apreciação do legislativo o Presidente Lula ressaltou a importância de um pacto que envolva todos os poderes da Federação. Acentuou ser preciso construir um processo que discuta desde o sistema prisional até o sistema do cadastro que cada estado tem.
2) Emendas - Os parlamentares, de
diferentes tendências partidárias, que se opõem à transparência e
rastreabilidade das emendas do Congresso, destinadas aos seus redutos
eleitorais, andam “caçando encrenca” com a justiça. Não faz qualquer sentido,
pela ótica do bom senso, permitir-se que o dinheiro do contribuinte possa ser
levado, a bel prazer dos autores de emendas, a destino incerto e não sabido.
Tal procedimento dá margem a maracutaias de toda ordem, algo que contribui
lastimavelmente para enodoar a imagem do Legislativo, pilar sagrado de
sustentação das instituições democráticas. Os olhares da população acompanham
com atenção as manobras solertes urdidas
por uma minoria empenhada em manter as ações encobertas por neblina espessa.
Perpetuar o “orçamento secreto”, legado espúrio de outro tempo governamental,
parece ser o propósito de certas forças políticas que atuam nos bastidores
parlamentares. A opinião pública repudia com veemência esse posicionamento.
3) Marielle - A justiça
tarda, mas no caso do assassinato de Marielle e Anderson não falhou. Os autores
dos disparos foram julgados e condenados. Resta agora o julgamento dos mandantes
do crime que só pôde ser esclarecido em toda extensão depois do compromisso
solene firmado pelo antigo Ministro da Justiça. Impõe-se relembrar aqui que o
assassinato cruel da vereadora foi acompanhado da tentativa de assassinato
moral de sua imagem combativa, logo depois do atentado, com insidiosa onda de
infâmias espalhadas via fake news por contumazes fomentadores do ódio.
Jornalista(cantonius1@yahoo.combr)
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