*Cesar Vanucci
“PIB acima do esperado é boa
notícia ”(Domingos Justino Pinto, Educador)
O
PIB (Produto Interno Bruto) representa a soma de todos os bens e serviços
produzidos em uma área geográfica num determinado período. Dá conta da dinâmica
econômica de um país, apontando seus índices de desenvolvimento. Conceitualmente,
podemos relacionar o PIB, de modo geral, com a ascensão da economia. Toda via o destaque assegurado por um PIB
mais robusto no cotejo entre países não significa, necessariamente, qualidade
de vida superior. Noutras palavras: uma nação pode ser detentora de PIB mais
avantajado sem que ofereça aos seus habitantes bem estar social comparável ao
de outra nação de PIB menor.
Essas
considerações chegam a propósito de relatório recentemente do FMI contendo
estimativas sobre o comportamento das 50 maiores economias do mundo. Ostentando
a posição de maior realce na America do Sul, o Brasil deve se manter na 10°
classificação da lista dos países avaliados, com base em levantamentos
econômicos referentes a 2024. O crescimento anual brasileiro deve ser superior
a 3,5 por cento, índice considerado muito bom nas análises técnicas.
Com PIBs inferiores ao do Brasil colocam-se,
entre outros, os países abaixo mencionados: Rússia, Austrália, Portugal,
Espanha, México, Holanda, Suíça, Arábia Saudita, Egito, Dinamarca, Emirados
Árabes e Argentina. O valor calculado para o PIB brasileiro em 2024 é de 2,19
trilhões de dólares equivalendo a mais de 13 trilhões de reais. No topo da
relação dos países estão os Estados Unidos com 29,17 trilhões de dólares,
seguido pela china com 18, 27 trilhões de dólares. Na sequencia vêm Alemanha, 4,7 trilhões;
Japão, 4 trilhões; Índia, 3,98 trilhões; Reino Unido, 3,59 trilhões; França,
3,17 trilhões. Na faixa dos 2 trilhões de dólares posicionam-se, ligeiramente acima do Brasil, a Itália, 2,38
trilhões e o Canadá, 2,21 trilhões.
Complementando
esses dados econômicos, analistas do mercado financeiro são de parecer que o
crescimento brasileiro será, no ano em curso, mais forte do que se esperava.
Tomando por base o confronto dos resultados concernentes a setembro de 2023 e
setembro de 2024 a taxa de elevação do PIB é ainda maior, chegando a 4 por
cento, superando todas expectativas.
Volvendo
o olhar para o comportamento inflacionário, as previsões econômicas apontam
índice provável de 4.46 por cento, quanto ao Brasil, o que significa acréscimo
0,04 por cento com referencia a 2023. Entre os países do G20, México e Holanda
apresentam índices assemelhados aos nossos. Índia, 6,21 por cento; Turquia, 47,09;
Rússia, 8,05; Argentina, 193 por cento figuram na relação do mesmo grupo com os
índices mais avultados. Com menores taxas aparecem: China 0,3; Suíça 0,7; França
1,3; Itália 1,4; Alemanha 2,2; Inglaterra 2,3; Espanha 2.4; EUA 2,6 por cento.
Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
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