“Conversando é que a gente se entende.” (Ditado popular).
Trump foi eleito presidente, não Imperador.
Podendo muito, não pode, todavia, tudo. Não pode se arvorar
de poderes imperiais na condução dos negócios da grande nação, potência
democrática, política e econômica universalmente admirada. A pororoca de
decisões tomadas, abalando a convivência entre países, alterando abruptamente
regras consolidadas nas relações diplomáticas, vem produzindo desassossego em
demasia. A ordem institucional na cena mundial carece ser aprimorada, não debilitada.
O momento recomenda diálogos, não monólogos. Conversando é que a gente se
entende.
Do volumoso conjunto de ações causadoras de espanto,
observadas nos domínios da Casa Branca destacamos aqui mais este fato. A “revista
Time” estampou na capa Elon Musk sentado na mesa presidencial do salão oval,
insinuando que o magnata compartilha o poder com Trump. Elon comentou, pateticamente,
que “amo Donald tanto quanto um heterosexual consegue amar outro homem”.
Enquanto isso aviões despejam deportados em Guantanamo,
temível ilha presídio localizada em Cuba, administrada pelos EUA.
Acredite, se quiser.
A sensação de muita gente é de que o mundo está de pernas pro
ar. Coisas estranhas continuam pintando no pedaço, como se costuma dizer no
tagarelar das ruas. Reunimos abaixo “quentes” amostras.
1 - Autoridades do setor de saúde investigam um hospital de
São Paulo voltado para assistência filantrópica, devido à denúncia de que estão
sendo utilizadas ali, em intervenções ortopédicas, “furadeiras domésticas”. A
chocante revelação não esclarece se, além da “furadeira”, os profissionais de
saúde do estabelecimento não estariam empregando também, nos procedimentos,
martelos, pregos e serrotes...
2 – Dona de casa, no café matinal servido a familiares,
encontrou na massa do pão de forma uma bala de fuzil. Narrando o sucedido para
um grupo de conhecidos indagamos se eles saberiam apontar a cidade em que a
insólita cena ocorreu. Todos, “sem titubeios,” responderam a uma só voz: - Rio
de Janeiro!
3 - O grupo - tarefa coordenado pelo Ministério Publico e Corregedoria
da Policia de São Paulo fez visita de surpresa ao presidio da Policia Civil do
Estado, onde se acham recolhidos 100 elementos da chamada “Banda podre” da
instituição. Na cela de dois agentes acusados de envolvimento na cilada que
assassinou, no aeroporto de Guarulhos, o delator das tramas criminosas do PCC,
deparou-se com duas dezenas de celulares, além de sofisticado aparato
eletrônico para comunicações externas.
4 – Os integrantes do
Ministério Público de São Paulo acabam de ser contemplados com benefício
especial que garante, a muitos deles, holerites complementares da ordem de Um
milhão de reais. Essa grana toda, provém de “vantagens” auferidas com
retroatividade à década passada. A imprensa estima que o generoso “prêmio por
serviços prestados”, favorecendo quase 2 mil servidores, possa alcançar a
altitude "everestiana” de um bilhão.
Dá “procês”?
Jornalista
Cesar Vanucci
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