sexta-feira, 11 de abril de 2025

Sabedoria a preservar

 


 

*Cesar Vanucci



“ Cada geração transmite à seguinte o louvor da obra de Deus.”

(Evangelho)

 



Afortunadamente, embora repleta delas, a internet não é constituída apenas de infamantes Fke News. Quem procura acha mensagens edificantes, imagens sugestivas, animações criativas, gravações maviosas, tudo isso ressoando como vibrante celebração da vida. O texto vindo a seguir, de autor desconhecido, foi pinçado numa dessas “incursões náuticas” pelas caudalosas redes sociais. Ele projeta uma sabedoria que cumpre preservar e compartilhar.

“Para nascer precisamos de 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 oitavós, 1024 eneavós, 2048 decavós.

Levando em conta apenas o resultado numérico de 11 gerações, foram necessários 4.094 ancestrais, tudo isso em aproximadamente 300 anos antes nascermos!

De onde eles vieram? Quantas lutas já lutaram? Quantos problemas  enfrentaram? Quantas guerras testemunharam? A quantas vicissitudes sobreviveram nossos antepassados?

Por outro lado, quanto amor, esperança, alegria, coragem e estímulos nos legaram! Quanto da sua força para sobreviver, eles deixaram dentro de nós para que hoje estejamos vivos!

Só existimos graças a tudo o que cada um deles vivenciou. É nosso dever sagrado honrar nossos antepassados!

Portanto, curvemo-nos diante da memória de nossos antepassados, reverenciando suas historias de vida!

Nossa eterna gratidão a todos os ancestrais. Não fosse por eles, cada um de nós não teria a felicidade de conhecer a vida!”

Ainda navegando pela internet, deparei-me com dizeres relativos ao tema compilado acima, dentro de visão mais conceitual. O Autor é Roniel Sampaio-Silva, do “Blog Café com Sociologia”: “A ancestralidade significa muito mais do que herança biológica; ela representa um elo entre passado, presente e futuro. Rituais e narrativas transmitidas entre gerações, estruturando identidades e reforçando laços comunitários. No campo da sociologia, compreender a ancestralidade envolve reconhecer sua dimensão simbólica, sua relação com a memória coletiva, sua conexão com o território estabelecendo um sentido de pertencimento, continuidade e seu papel na resistência cultural.”

 Como fecho de ouro das considerações aqui alinhadas, repasso aos leitores mais essas três primorosas citações: “Ora, quem não tem uma vó, que não morreu um dia? Cada avó que morre arrasta consigo um mundo.” (Sebastião Rezende).

“Avô – pai, sem exigências. Avó–mãe com açúcar” (Lauro Muller). “Carrego em mim as memórias de minha vida, as memórias de meus antepassados e as memórias do mundo inteiro. Sou o registro vivo da própria História.”(Argeu Ribeiro).

 

jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

 

Nenhum comentário:

A SAGA LANDELL MOURA

A incerteza é a única certeza

      *Cesar Vanucci   “O mundo virou um Hospício tarifário” ( Carla Beni, economista )     O turbilhão que eclodiu no cenário...